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Comprar celular usado exige atenção redobrada

Comprar celular usado exige atenção redobrada

Aparelhos saem por até metade do preço, mas é preciso checar funções e se não estão na lista de bloqueio da Anatel

Publicado em 18 de novembro de 2018 às 13:43

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O método mais fácil e seguro para comprar aparelhos de segunda mão é procurar uma revendedora especializada em recondicionados. (Reprodução/Pixabay)

Os novos iPhones chegaram ao mercado brasileiro com preços que assustam até mesmo os mais abastados: o modelo básico custa R$ 7.299, o mais avançado pode chegar a R$ 9.999. Na concorrente Samsung, o panorama não é muito diferente. O topo de linha Galaxy Note 9 sai por R$ 5.499.

Para quem aprecia aparelhos poderosos, mas não pode arcar com os custos, o mercado de usados surge como opção. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para evitar arrependimentos e não correr o risco de acabar com o celular bloqueado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que tem tirado do ar aparelhos considerados irregulares.

NOTA FISCAL E IMEI

O método mais fácil e seguro para comprar aparelhos de segunda mão é procurar uma revendedora especializada em recondicionados, que realizam todos os testes e reparos necessários antes da revenda.

Elas oferecem descontos que podem chegar a 50% do valor de um celular novo, dependendo do estado, com garantia. Mas existem ofertas, ainda mais atraentes, em marketplaces (área em sites de grandes varejistas nas quais são vendidos produtos distribuídos por outras empresas) ou na compra direta de conhecidos.

Para esses casos, especialistas dizem que o primeiro passo é checar a situação legal do aparelho. A recomendação é que o consumidor exija a a nota fiscal de compra e cheque a situação do Imei, sigla em inglês para Identidade Internacional de Equipamento Móvel. A verificação serve tanto para saber se o aparelho foi homologado para uso no país, quanto para se certificar de que ele não está na lista de celulares roubados.

A Anatel mantém uma lista de Imeis de celulares roubados ou perdidos e não permite a ativação desses aparelhos em uma nova linha. Além disso, a agência está bloqueando aparelhos que não estejam certificados, os piratas, não habilitados para a rede de telecomunicações nacional.

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"É como o chassi de um carro. Antes de comprar qualquer aparelho, nós checamos essa lista", explica Guille Freire, diretor executivo da Trocafone.

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