No último pregão da semana, o dólar comercial iniciou os negócios com valorização de 0,48% ante o real. Entretanto, mesmo em alta, a moeda é negociada a R$ 3,757. O que contribui para esta alta é tanto o cenário externo quanto o interno.
No que diz respeito à cena internacional, os investidores continuam repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter a taxa de juros da economia dos EUA na faixa de 2% a 2,25%, um patamar considerado elevado para os parâmetros do país. Mesmo com a manutenção, os analistas acreditam que a autoridade monetária faça mais um aumento na taxa de juros até dezembro.
Desta maneira, o dólar comercial avança em escala global. O Dollar Index da Bloomberg, que mede o comportamento da divisa americana frente a uma cesta de dez moedas, sobe 0,73% nesta manhã.
Já no cenário interno, o que contribui para que o dólar opere com viés de alta são os desdobramentos do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). As indefinições sobre a reforma da Previdência, a demora para oficializar a equipe econômica e as dúvidas sobre quem comendará o Banco Central (BC) a partir de 2019 deixam os investidores na defensiva.
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