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Fecomércio estima prejuízo milionário com greve dos rodoviários no ES

Fecomércio estima prejuízo milionário com greve dos rodoviários no ES

O presidente da Fecomércio, José Lino Sepulcri, aproveitou para fazer um apelo a classe dos Sindirodoviários, pedindo para que a questão da greve seja repensada

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 21:15

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José Lino Sepulcri, presidente da Fecomércio-ES. (Marcelo Prest)

Com a greve dos rodoviários, aprovada pelo Sindirodoviários nesta terça-feira (27), a Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio) lamentou sobre os prejuízos que a paralisação pode causar. Em conversa com o Gazeta Online, o presidente da federação disse que o dano pode ser de cerca de R$ 25 milhões por dia de greve.

"É um prejuízo enorme que vamos dar ao nosso Estado, aos comerciantes... Todos perdem. As famílias estarão privadas de poder se deslocar, o comerciante não vai vender, o Estado não vai recolher", questionou José Lino Sepulcri. A greve está prevista para começar às 0h da segunda-feira, no dia 1º de dezembro.

O presidente comparou o dano com o prejuízo causado pelas chuvas fortes que atingiram o Espírito Santo no início de novembro. "Nos dias da chuva forte que atingiu o Estado, as atividades do comércio caíram cerca de 60%; nós deixamos de vender muito. Com essa questão da possível greve, o prejuízo deve atingir esse patamar", previu.

José Lino ainda aproveitou para fazer um apelo a classe dos Sindirodoviários, pedindo para que a questão da greve seja repensada. "Apelamos pela liderança da classe reavaliar essa situação. Não é o momento para entrarmos em greve. Sabemos que os salários dos motoristas, no caso, estão defasados. Mas a defasagem não é somente desta classe. Vamos dar uma oportunidade ao novo governo que vai surgir nos próximos dias", completou.

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Final de ano é uma época em que as vendas do comércio costumam aumentar bastante, mas, com a possível greve, José Lino diz que a Fecomércio teme a paralisação.

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"Com certeza, a grande maioria dos empresários vai disponibilizar para seus funcionários veículos para poder se locomover. Lembrando que a greve atinge não somente a classe dos comerciários, mas todas elas. Todas as atividades são atingidas", concluiu.

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