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Governo reduz para 1,4% estimativa de crescimento econômico em 2018

Governo reduz para 1,4% estimativa de crescimento econômico em 2018

No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3%, mas veio caindo ao longo dos últimos meses; valor do PIB nominal estimado pelo governo é R$ 6,870 trilhões

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 22:23

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No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3%, mas veio caindo ao longo dos últimos meses. (Reprodução)

O governo federal reduziu de 1,6% para 1,4% a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2018. A projeção está no Relatório de Despesas e Receitas do quinto bimestre (setembro e outubro), apresentado nesta quinta-feira (22).

No início do ano, a expectativa de crescimento da economia era de quase 3%, mas veio caindo ao longo dos últimos meses. O valor do PIB nominal estimado pelo governo é R$ 6,870 trilhões.

Para o mercado financeiro, o crescimento da economia este ano será 1,36%, menor do que o estimado pelo governo. As previsões das instituições financeiras constam do boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central.

INFLAÇÃO

Houve um leve aumento na projeção da inflação para o ano, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Em setembro, a inflação estimada pelo governo era de 4,1%. Agora a expectativa é de que a alta nos preços seja de 4,3% em 2018. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na fórmula de correção do salário mínimo, a previsão passou de 4,1% para 4,2%.

As estimativas da equipe econômica estão mais pessimistas que as do mercado. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, as instituições financeiras preveem que o IPCA feche 2018 em 4,13%.

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Documento que orienta a execução do Orçamento, o Relatório de Receitas e Despesas é divulgado a cada dois meses pelo Ministério do Planejamento. O relatório contém estimativas para a economia, as receitas e as despesas, mas as previsões para os indicadores econômicos são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

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