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Inflação cai em outubro na Grande Vitória, mas é a 3ª maior do país

Inflação cai em outubro na Grande Vitória, mas é a 3ª maior do país

Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS) lideram a lista; país registrou inflação de 0,45%

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 21:16

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Batatas e tomates: alta da inflação. (Foto Monica Imbuzeiro / Agência O Globo)

A inflação oficial da Grande Vitória em outubro foi de 0,70%, com 0,18 ponto percentual abaixo do 0,88% de setembro, divulgou o IBGE nesta quarta-feira (07). Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Embora tenha apresentado queda, a inflação da Grande Vitória é a terceira maior do país, ficando atrás apenas de Porto Alegre (RS, com 0,72%) e Campo Grande (MS, com 0,71%).

O índice da Grande Vitória foi puxado pelo setor de alimentos e bebidas, que registrou variação de 1,09% no mês. A maior alta nesse grupo foi para os tubérculos (batata, mandioca, etc), raízes e legumes (tomate, etc), que subiram 28,58%.

No mês anterior, o índice de 0,88% de inflação foi puxado, principalmente, pelos gastos com habitação (2,11%), além de transportes (2,07%) e vestuário (0,76%).

No acumulado do ano, a inflação capixaba já subiu 4,51%. Nos últimos 12 meses, acumula alta de 4,89%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

NO PAÍS

A nível nacional, a inflação do país em outubro ficou em 0,45%, o que representa uma leve desaceleração na comparação com o mês anterior, quando o percentual foi de 0,48%. O que contribuiu para que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuasse elevado foram os grupos de alimentos e de transportes.

A taxa de 0,45% em outubro é a maior para o mês desde 2015, quando o IPCA foi 0,82%. No acumulado em 12 meses, todavia, o percentual se mantém um pouco acima do centro da meta de 4,5% estipulada pelo Banco Central (BC): 4,56% em outubro deste ano.

Juntos, os grupos dos alimentos e bebidas (que acelerou de 0,1% para 0,59%) e transportes (que recuou de 1,69% para 0,92%) representam aproximadamente 43% das despesas das famílias, e respondem por cerca de 70% do IPCA.

"Em alimentos, os maiores impactos vieram dos produtos para consumo no domicílio, como tomate e batata. Já em transportes, que apresentaram o maior impacto no mês (mesmo com a desaceleração frente a setembro), o destaque ficou com os combustíveis", explicou Fernando Gonçalves, gerente do Índice de Preços do IBGE. "A gasolina, embora tenha desacelerado, foi o maior impacto individual no índice de outubro."

Dentro do grupo de alimentos e bebidas, os produtos que mais apresentaram alta foram os seguintes: tomate (51,27%), batata inglesa (13,67%), frango (1,95%) e carnes (0,57%). A alimentação no domicílio também pesou no índice. Este item não havia apresentado variação em setembro e subiu 0,91% em outubro.

Nos transportes, todos os combustíveis tiveram desaceleração. A gasolina, por exemplo, foi de 3,94% em setembro para 2,18% outubro. O derivado do petróleo representa cerca de 4,69% das despesas das famílias. Mesmo assim, o grupo ainda exerceu forte impacto para a variação positiva no IPCA de outubro.

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No acumulado do ano, o IPCA tem alta de 3,81%.

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