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Paulo Guedes defende 'prensa' no Congresso para aprovar Previdência

Paulo Guedes defende "prensa" no Congresso para aprovar Previdência

Economista afirmou que será feita uma "sondagem" entre os parlamentares para verificar se há apoio político para votar a medida

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 22:31

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Paulo Guedes, economista. (Agência Brasil)

O economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, defendeu nesta terça-feira (06) uma “prensa” no Congresso Nacional para aprovar o atual texto da reforma da Previdência até o fim deste ano. Caso a proposta de Michel Temer não seja aprovada, caberá ao presidente eleito trabalhar com uma "reforma diferente" no ano que vem, afirmou Guedes.

"O presidente tem os votos populares e o Congresso a capacidade de aprovar ou não. A bola está com eles. Prensa neles. Se você perguntar para o futuro ministro, ele está dizendo o seguinte: “prensa neles”. Pede a reforma, pede a reforma. É bom para todo mundo", disse Guedes, antes de se reunir com o atual ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.

Ele afirmou que será feita uma “sondagem” entre os parlamentares para verificar se há apoio político para votar a medida, e ressaltou que Bolsonaro não pode ser derrotado no Congresso antes mesmo do início do governo.

"Na minha cabeça hoje tem Previdência, Previdência, Previdência. Por favor, classe política, nos ajude a aprovar a Previdência, nos ajudem a fazer isso rápido", pediu.

O economista de Bolsonaro afirmou que o texto atual é diferente do que o que estão preparando, mas "limpa o horizonte" para reformas estruturantes a partir do ano que vem. O novo regime previdenciário e trabalhista defendido por Guedes é o de capitalização, no qual o valor da aposentadoria do trabalhador depende de com quanto ele contribuiu.

Os detalhes do projeto, no entanto, ainda não foram revelados. Apesar da defesa feita pelo economista, Bolsonaro disse nesta semana “desconfiar” desse regime. Para Guedes, é “natural” que o presidente eleito tenha dúvidas.

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"É muito natural que as pessoas falem que é preciso fazer essa transição com calma. É natural que pessoas que não conhecem o assunto profundamente tenham dúvidas. É natural que ele tenha apreensões", disse.

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