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Antigo restaurante giratório começa a ganhar forma para virar Findes LAB

Antigo restaurante giratório começa a ganhar forma para virar Findes LAB

As obras do que seria inicialmente um restaurante giratório panorâmico foram retomadas em maio e estão a todo vapor. O espaço, após uma reformulação no projeto feita neste ano, abrigará um laboratório de inovação

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 02:25

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Estrutura do antigo restaurante giratório da Findes ganha cobertura e vidros para abrigar um centro de inovação e tecnologia. (Vitor Jubini)

O visual da estrutura metálica no topo do prédio da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), na Reta da Penha, em Vitória, começa a mudar. As obras do que seria inicialmente um restaurante giratório panorâmico foram retomadas em maio e estão a todo vapor. O espaço, após uma reformulação no projeto feita neste ano, abrigará um laboratório de inovação, o Findes LAB.

Já é possível avistar no topo do prédio que uma cobertura foi instalada sobre a estrutura de metal e que vidros estão sendo fixados. De acordo com assessoria do Sistema Findes, as obras seguem dentro do cronograma previsto pelas equipes de engenharia.

Ainda de acordo com a Federação, a entrega do espaço está prevista para setembro de 2019. “Após finalizado, o Findes LAB será um indutor de inovação no Espírito Santo, com ambientes para ideação, prototipagem, desenvolvimento, realização de negócios e conexões com demandas do setor industrial”, informou.

Antigo restaurante giratório - Findes Lab já deixa Reta da Penha com cara nova

O laboratório foi pensado justamente para aproveitar a estrutura metálica, que estava sem obras desde 2013. Com a mudança do projeto, o espaço não irá mais girar. O Findes Lab terá um custo extra de R$ 9,5 milhões. Com isso, o gasto total com o projeto, que inclui uma torre de 14 andares construída ao lado da estrutura metálica, chegará a R$ 27 milhões.

LABORATÓRIO

Ao relançar o projeto, em maio, o presidente da Findes, Léo de Castro, disse que a solução para o restaurante giratório era uma das prioridades para sua gestão, iniciada em agosto de 2017. Ele contou que chegou a cogitar até desmontar e se desfazer da estrutura, mas chegou-se a um consenso de que não seria correto descartar o investimento já feito ou deixar a estrutura corroendo.

O Findes Lab, nome que ganhou o antigo restaurante, será um laboratório destinado para empresas desenvolverem projetos inovadores, em parceria com o Senai. Quem quiser ocupar o espaço terá que desenvolver um produto criativo e apresentá-lo para a Findes, que alugará o ambiente.

A expectativa da Findes é que em dez anos o laboratório gere R$ 100 milhões em projetos e faça, em cinco anos, o Espírito Santo saltar do 14º lugar no ranking da inovação do Brasil para a 10ª posição.

A novela que se encaminha para o desfecho teve início em 2017, quando o restaurante giratório, origem de todo o problema, foi anunciado pelo então presidente da Findes, Lucas Izoton, com o objetivo de comemorar os 50 anos da entidade. Foram 11 anos de promessas, orçamentos furados, boatos (principalmente sobre a segurança do prédio e sobre o fato de a estrutura girar ou não) e pendências junto ao Tribunal de Contas da União, que responsabilizou Izoton, Marcos Guerra, - que o sucedeu na presidência -, e a própria Federação por irregularidades na aplicação de recursos.

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