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Banco Central mantém pela 6º vez taxa básica de juro em 6,5%

Banco Central mantém pela 6º vez taxa básica de juro em 6,5%

Selic permanece no nível mais baixo da série histórica, iniciada em junho de 1996; decisão era amplamente esperada pelo mercado

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 23:23

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Mercado espera que 2019 termine com uma taxa de juros de 7,50% ao ano. (Beto Nociti/Banco Central)

O Banco Central decidiu manter pela sexta vez consecutiva a taxa de juros básica da economia brasileira em 6,5% ao ano. Com isso, a taxa Selic permanece no nível mais baixo da série histórica do Comitê de Política Monetária (Copom), iniciada em junho de 1996.

A decisão, tomada de maneira unânime nesta quarta-feira (12) na reunião do Copom, era amplamente esperada pelo mercado. Todos os 35 analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, pesquisa realizada periodicamente pelo serviço de notícias por assinatura do Grupo Estado, esperavam pela manutenção da taxa Selic no patamar mais baixo de sua história.

Para analistas consultados pela reportagem antes da divulgação da decisão, o BC trabalha livre de qualquer possibilidade de vir a sofrer pressão de preços.

Na sexta-feira (7) foram divulgados dois dados referentes a novembro: o IPCA, dirigido ao consumidor, e o IGP-DI, indicador em que os preços no atacado respondem por 60% de sua composição. Ambos vieram com deflação mais forte do que previam os especialistas.

O IPCA veio com queda de 0,21% ante expectativas que iam de queda de 0,14% a ligeira alta de 0,01%. E o IGP-DI trouxe uma queda de 1,14% depois de ter subido 0,26% em outubro e ficado abaixo das expectativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontavam para uma queda entre 1,10% e 0,42%.

A taxa de juros permanece vigente no País durante os próximos 45 dias, quando haverá a próxima reunião do comitê, nos dias 5 e 6 de fevereiro.

De acordo com o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira, 10, o mercado espera que 2019 termine com uma taxa de juros de 7,50% ao ano.

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No documento de quatro semanas atrás, a projeção era que a Selic tivesse uma alta maior no ano que vem, para o patamar de 8% ao ano.

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