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Alta do petróleo ajuda Bolsa, mas preocupação fiscal pressiona juros

Alta do petróleo ajuda Bolsa, mas preocupação fiscal pressiona juros

Dólar opera com leve baixa e na casa de R$ 3,70 influenciado pela trajetória da moeda no mercado internacional

Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 16:55

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(Fernando Madeira)

A Bolsa e o câmbio seguem mostrando otimismo no final da manhã desta segunda-feira (7),com o dólar em baixa e Bovespa em alta na casa dos 92 mil pontos, ajudada também pelo avanço de mais de 2% do petróleo, que impulsiona as ações da Petrobras. As ações de bancos e da Vale também avançam, tendo como pano de fundo o otimismo com o novo governo.

O dólar operava com leve baixa e na casa de R$ 3,70 influenciado pela trajetória da moeda no mercado internacional, com os investidores reforçando as apostas de que o banco central dos Estados Unidos pode elevar os juros menos do que o esperado e na expectativa pelo desfecho do encontro entre representantes dos EUA e China sobre a disputa comercial.

Às 12:08, o dólar recuava 0,23%, a R$ 3,7063 reais na venda, depois de terminar a sessão anterior em baixa de 1,04%, a R$ 3,7147, menor nível desde 1º de novembro. Na mínima, a moeda foi a R$ 3,6907. Na máxima, a R$ 3,7223. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,25%.

“Os EUA têm demonstrado uma resiliência no crescimento econômico e, ainda assim, a inflação teima em não dar as caras”, disse o economista da gestora Infinity, Jason Vieira.

Nos Estados Unidos, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, afirmou que há "uma boa chance" de o país chegar a um acerto com a China em termos comerciais mais urgentes, como uma solução para a imposição mútua de tarifas sobre importações.

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Os juros futuros, no entanto, operam em alta moderada e renovaram máximas na última hora em meio à preocupação com a falta de definição sobre a reforma da Previdência e discursos desencontrados da semana passada envolvendo a área fiscal. Segundo um gestor, o investidor se decepcionou com a ausência de novidades no discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a cerimônia de posse de bancos públicos, que ocorreu na manhã desta segunda-feira.

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