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Comandante da Marinha defende regime previdenciário especial para militares

Comandante da Marinha defende regime previdenciário especial para militares

"Não temos previdência, nós temos um sistema de proteção social dos militares", afirmou o almirante Ilques Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 18:52

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O novo comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa, defendeu nesta quarta-feira (9) um sistema diferenciado para os militares no regime de previdência.

O almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior durante solenidade em que tomou posso do cargo de comandante da Marinha, no Clube Naval de Brasília (DF), nesta quarta-feira (9). (Fátima Meira/Futura Press)

"A posição da Marinha é a posição do Ministério da Defesa. Não temos previdência, nós temos um sistema de proteção social dos militares. É impróprio mencionar a palavra previdência do ponto de vista técnico. Nós descontamos na ativa, na reserva e reformados", afirmou Barbosa ao fim do evento em que formalizou sua posse como novo comandante da Marinha.

Ao dizer que concordava com a Defesa, o almirante se referiu a um trecho do discurso feito pelo ministro Fernando Azevedo e Silva durante a cerimônia.

"Diante das discussões sobre a reforma do sistema de proteção social dos militares foi incansável no esforço de comunicar as peculiaridades da nossa profissão, que as diferenciam da demais, fundamentando a necessidade de um regime diferenciado, visando assegurar o adequado amparo social aos militares das Forças Armadas e seus dependentes", disse ao elogiar o almirante Eduardo Leal Bacelar, que deixou nesta quarta o comando da Marinha.

O comandante mencionou ainda uma Medida Provisória editada em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, cuja tramitação está paralisada e trata da Previdência dos militares.

"Tivemos uma MP que todos conhecem do que se trata e tivemos realmente algumas reduções. Este trabalho que tem sido feito exaustivamente pelas Três Forças já temos um ponto em comum, o ministro da Defesa está conduzindo esta negociação e estamos neste diapasão", disse.

A MP do governo de FHC acabou com a promoção automática dos militares que passam para a reserva, o auxílio-moradia e o adicional de inatividade dos militares.

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O tema foi abordado recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro em evento de posse de Azevedo como ministro da Defesa, que também defendeu a aprovação do texto. 

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