Para os pais de crianças, todo início de ano é sinônimo de gastos com compra de material escolar. Na tentativa de colaborar com a economia dos moradores de Colatina, no Noroeste do Estado, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da cidade comparou no início de janeiro o preço de 73 itens, em sete estabelecimentos, e verificou a variação de até 844,86% em um mesmo item da lista.
A maior diferença foi registrada em um fichário de quatro argolas decorado. Em uma das lojas, foi possível encontrá-lo por R$ 10,90; enquanto em outra havia uma opção de R$ 102,99. Se comparados itens de mesma marca e modelo, a maior variação foi observada em um caderno de 200 páginas, com capa dura e espiral. O mais barato custava R$ 8,90 e o mais caro, R$ 16,90: uma variação de 89,89%.
Além de consultar a pesquisa feita anualmente pelo Procon de Colatina, Benício Tavares, diretor do órgão, dá mais duas dicas para quem quer economizar. A primeira é não levar os pequenos às lojas, porque seguir a preferência deles pode encarecer o valor final da compra; e a segunda é andar atrás do melhor preço e tentar negociar descontos e prazos na hora do pagamento, disse.
Em nome do Procon, ele também ressaltou que nem todo tipo de produto pode ser requisitado pelas escolas. Itens de uso coletivo não podem de maneira alguma estar na lista. Principalmente os de mero expediente, que são aqueles utilizados pelas próprias escolas, como produtos de limpeza, grampadores e copos descartáveis, alertou.
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