A prioridade da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia é a geração de empregos, disse hoje (30), no Rio de Janeiro, o secretário Carlos da Costa. Ele considera inaceitável que o Brasil tenha mais de 26 milhões de pessoas em situação trágica de falta de emprego.
Costa disse que também é prioridade recuperar e avançar na produtividade nacional. Segundo ele, o Brasil tem hoje 23% da produtividade média de um trabalhador americano, depois de ter 40% na década de 1980. Nós vamos recuperar isso nos próximos anos, prometeu.
Em termos de competitividade, de acordo com Costa, o Brasil também vai mal, e tem piorado no ranking mundial de negócios. Estamos atrás de mais de 100 países. É uma vergonha.
A recuperação da competitividade exigirá, segundo o secretário, a redução do Custo Brasil e a melhoria substancial nos indicadores de emprego e produtividade. Não há, entretanto, metas em termos de prazo para que essas recuperações sejam atingidas, disse.
SUBSÍDIOS
Em relação aos subsídios, Costa disse que, como alavanca, foi muito ruim. Segundo ele, o governo federal quer inverter a lógica de que subsídios são uma tentativa de dar possibilidade de sobrevivência para muitas empresas brasileiras, porque não ataca as raízes do problema.
O secretário adiantou que não serão concedidos novos subsídios. Nossa decisão, que será anunciada nas próximas semanas, são medidas que destravem os setores produtivos como um todo, não só a indústria. O objetivo é esse: tornar o subsídio desnecessário. Senão, você cria uma relação de dependência das empresas aos subsídios.
Costa anunciou que o país terá um Plano Nacional de Qualificação, usando a inteligência artificial, que agirá como um grande destravador de todos os setores que dependem de mão de obra qualificada. Ele informou que o Ministério da Economia está trabalhando junto com os setores produtivos para identificar os principais entraves ao seu desenvolvimento.
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