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Trabalho intermitente ajuda a puxar o emprego no Espírito Santo

Trabalho intermitente ajuda a puxar o emprego no Espírito Santo

Das 2,6 mil vagas criadas em janeiro, 257 foram para trabalhadores que recebem por hora

Publicado em 28 de fevereiro de 2019 às 21:16

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A contratação de profissionais para receberem por hora tem contribuído para a retomada do emprego no Estado. Chamado de trabalho intermitente, esse modelo de contrato gerou 257 novas vagas em janeiro, das 2,6 mil postos abertos no mês no Estado. O número de chances criadas nessa modalidade de serviço no Espírito Santo foi o sexto maior do país, segundo dados do Cadastro de Empregados e Desempregados, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, divulgados nesta quinta-feira, dia 28.

No primeiro mês do ano, foram admitidas 387 pessoas para ocupar vagas intermitentes, enquanto 130 foram desligadas.

Ainda de segundo o Caged, as unidades federativas com maior número de contratos nesta modalidade, em janeiro, foram Paraná (666 postos), Minas Gerais (665), São Paulo (525), Rio de Janeiro (420), Santa Catarina (359) e Espírito Santo (257). Em todo o Brasil, o trabalho intermitente admitiu 7.768 pessoas e demitiu 4.416, o que gerou um saldo positivo de 3.352 empregos.

SALDO GERAL

O Espírito Santo registrou em janeiro deste ano 29,5 mil contratações, enquanto ocorreram 26,89 mil desligamentos. O saldo de 2.608 foi 0,36% maior do que o registrado no mês anterior.  Também teve o terceiro melhor desempenho com relação ao saldo de vagas relativas ao mês de janeiro desde 2010 (3.590), só perdendo para 2018 (3.140 vagas).

Os números foram puxados principalmente pelo setor de construção civil (3,46%), serviços industriais de utilização pública (1,44%), administração pública (0,9%) e indústria da transformação (0,75%). Já a agropecuária (-0,78) e o comércio (-0,62) foram os únicos setores a apresentarem queda na geração de oportunidades.

No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo já contabiliza 16,88 mil vagas abertas, sendo 332,8 mil contratações e 315,91 mil demissões no Estado. A construção civil (8,81%) e os serviço industrial de utilização pública (4,08%) foram os melhores resultados. Enquanto a extrativa mineral (-2,58%) e a agropecuária (-0,55%) foram as piores.

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