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Bolsonaro: Previdência abre espaço para rígida reforma tributária

Bolsonaro: Previdência abre espaço para rígida reforma tributária

Na rede social Twitter, o presidente escreveu que foi pensando mudanças para o combate aos privilégios

Publicado em 7 de março de 2019 às 21:48

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Jair Bolsonaro, presidente da República. (Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a defender a reforma da Previdência no Twitter e afirmou que a mudança nas aposentadorias viabilizará uma rígida reforma tributária.

"Os avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Nova Previdência. É a partir dela que o país terá condições de estabilizar as contas, potencializar investimentos, viabilizar uma rígida reforma tributária e enxugar ainda mais a máquina pública, reduzindo nossas estatais", escreveu.

Na série de três postagens, Bolsonaro escreveu ainda que foi pensando nessas mudanças que a equipe econômica elaborou a proposta de reforma, que, afirma, combate privilégios. No texto, ele afirma ainda que a reforma incluirá militares.

Depois, Bolsonaro acrescentou o pronunciamento oficial. O vídeo havia sido publicado inicialmente em 20 de fevereiro, o dia em que a proposta do governo foi entregue ao Congresso.

Desde então, Bolsonaro não havia feito nenhuma postagem sobre o tema na rede social, o principal canal de comunicação do presidente com o público.

A postagem segue ainda o polêmico do tuíte do Carnaval, quando o presidente publicou um vídeo obsceno, na terça-feira. Na quarta, Bolsonaro publicou uma segunda mensagem em que perguntava "O que é golden shower" em referência a uma das práticas que aparece na imagem que ele mesmo compartilhou.

Aliados e opositores criticaram as publicações na rede social, que seguem repercutindo, que consideraram romper com o decoro exigido pelo cargo.

Uma nova postagem sobre a reforma da Previdência mostra ainda que Bolsonaro cedeu a pressão de defensores do texto, que vinham apontando a falta de compromisso do presidente com o tema.

Um dos indicativos de insatisfação vem do mercado financeiro. Desde a volta do feriado, o dólar emendou dois dias de alta, e Bolsa caiu na quarta-feira e, ainda que o cenário externo esteja ruim, o reduzido debate sobre a Previdência vinha preocupando.

Após a postagem, o Ibovespa, principal índice acionário do país, inverteu o sinal e passou a subir, na contramão do exterior.

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