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Com prisão de Temer, Bolsa aprofunda queda e dólar renova máximas

Com prisão de Temer, Bolsa aprofunda queda e dólar renova máximas

Dia de negócios já havia começado negativo com a repercussão da apresentação da reforma da Previdência dos militares

Publicado em 21 de março de 2019 às 15:16

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Bolsa de Valores. (Arquivo)

A Bolsa de Valores iniciou o dia em baixa, puxado por ajustes técnicos e permanência do desconforto dos investidores com o noticiário envolvendo a Nova Previdência. No entanto, os mercados locais se agitaram na última meia hora com a notícia de que o ex-presidente Michel Temer acaba de ser preso nesta manhã pela força-tarefa da Lava Jato.

Os agentes ainda tentam cumprir um mandado contra o ex-ministro de sua gestão Moreira Franco. O dólar à vista superou R$ 3,80, a Bovespa caiu abaixo dos 97 mil pontos e os juros futuros também tiveram máximas pontuais. Às 11h44, o Ibovespa caía 1,57%, aos 96.545 pontos. O dólar renova máximas, em valorização de 1,37%, a R$ 3,8191.

A notícia chega num dia em que os mercados já mostravam cautela com a reforma da Previdência após a apresentação nesta quarta-feira, 20, da reforma para os militares. E a cada momento chegam mais sinais de que a tramitação do projeto será difícil.

A liderança do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o anúncio do relator da previdência na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) foi adiado. "Depois de uma reunião com líderes partidários, ficou acordado que não haverá a indicação do relator até que o governo, através do Ministério da Economia, apresente um esclarecimento sobre a reforma e a reestruturação dos militares", diz a nota. O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), havia dito que anunciaria o escolhido logo após a entrega do Projeto de Lei da reforma dos militares à Câmara, mas indefinições políticas já estavam adiando essa determinação. Como o Broadcast mostrou ontem, a indicação pode ficar para a semana que vem.

No exterior, por volta das 11h30, o Dow Jones subia 0,40%, o S&P500 tinha alta de 0,42% e o Nasdaq avançava 0,36%. A Bolsa de Londres subia 0,50%, em meio a discussões sobre o Brexit, mas as demais recuavam.

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Após o presidente americano Donald Trump anunciar apoio ao Brasil na candidatura à OCDE, nesta quinta-feira, 21, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse que o Brasil deve buscar outras oportunidades de comércio "de forma pragmática", em acordos com outros países, "onde quer que elas se apresentem". Também esta manhã, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo ainda não fechou números sobre a cessão onerosa, mas que definiu realizar o leilão do excedente em 28 de outubro. As ações da Petrobrás cediam.

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