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Economia com reforma dos militares deve ficar em R$9 bilhões em 10 anos

Economia com reforma dos militares deve ficar em R$9 bilhões em 10 anos

Para chegar a esse saldo positivo, os técnicos precisaram apertar a proposta que muda as regras de aposentadoria para chegar a uma economia de R$ 110 bilhões na primeira década

Publicado em 20 de março de 2019 às 19:28

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A tentativa dos técnicos é também para neutralizar qualquer eventual custo para o Tesouro nos primeiros três anos, devido ao cenário de forte restrição fiscal. (Pixabay)

A equipe econômica defende ao presidente Jair Bolsonaro uma proposta de reforma dos militares que garanta uma economia líquida de cerca de R$9 bilhões em dez anos, já descontado o custo para aprovar a reestruturação das carreiras, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Para chegar a esse saldo positivo, os técnicos precisaram apertar a proposta que muda as regras de aposentadoria para chegar a uma economia de R$ 110 bilhões na primeira década. Inicialmente, a projeção do governo era poupar R$ 92,3 bilhões com o projeto, como constou na própria proposta apresentada em 20 de fevereiro.

A reestruturação das carreiras, por sua vez, deve custar cerca de R$ 101 bilhões nos primeiros dez anos, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem.

Como mostrou o Estado, o projeto entregue pelo Ministério da Defesa resultaria num custo extra líquido de R$10,4 bilhões na primeira década. Dados obtidos pela reportagem apontavam projeções de economia de R$ 91,9 bilhões com as regras de aposentadoria e gasto de R$ 102,3 bilhões com a reestruturação. O saldo ficaria positivo, com economia maior que o gasto com as carreiras, apenas nos anos seguintes.

O governo já havia se tornado alvo de críticas por ter demorado 30 dias para enviar o projeto dos militares. Para evitar novo mal-estar devido ao custo extra, a área econômica trabalhou nos últimos dias para tentar apertar a reforma da categoria e garantir que haverá impacto positivo para as contas públicas.

A tentativa dos técnicos é também para neutralizar qualquer eventual custo para o Tesouro nos primeiros três anos, devido ao cenário de forte restrição fiscal.

Apesar do objetivo da equipe econômica em garantir essa economia, os técnicos levaram nesta quarta-feira, 20, a Bolsonaro, um “plano B” caso o presidente não acate todas as sugestões para a proposta.

Na terça-feira (19), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que seriam levadas várias propostas a Bolsonaro, mas garantiu que todas as alternativas asseguravam “superávit” entre a mudança nas regras de aposentadoria e a reestruturação das carreiras.

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