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Vitória tem protesto contra Reforma da Previdência

Vitória tem protesto contra Reforma da Previdência

O movimento é nacional e acontece em várias partes do Brasil

Publicado em 22 de março de 2019 às 13:34

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Sindicatos e estudantes pararam parte do trânsito da Avenida Vitória, uma das mais movimentadas da capital do Espírito Santo, em protesto contra a Reforma da Previdência na manhã desta sexta-feira (22). O movimento é nacional e aconteceu em várias partes do Brasil.

Os manifestantes carregaram faixas contra o presidente Jair Bolsonaro. Uma delas afirmava que Bolsonaro "quer condenar o povo a viver uma velhice em miséria". O grupo também levou placas com os nomes dos deputados federais capixabas chamando os motoristas para cobrar deles que votem contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal.

Vitória tem protesto contra reforma da previdência

O presidente da CUT-ES, Jasseir Fernandes, afirmou que a reforma é injusta e prejudica os mais pobres, como aqueles que dependem do Benefício de Prestação Continuada (BPC), atualmente de um salário mínimo, que é pago mensalmente à pessoa com deficiência e ao idoso que comprove não possuir meios de se sustentar. "Ela foi feita para prejudicar os mais pobres porque você pode ver que a reforma para os militares é diferente. Não é a mesma que prejudica quem está no sistema da assistência social, baixando de um salário mínimo para R$ 400 reais".

A servidora pública Rosângela Mota participou da manifestação e afirmou que a proposta do presidente Jair Bolsonaro chega a ser maldosa com as futuras gerações. "Tenho filhos, tenho netos. A gente tem que correr atrás agora. Por que ele quer aumentar o tempo de contribuição e diminuir o salário?A gente tem que andar para frente e não para trás", comentou

Os manifestantes ocuparam uma faixa e seguiram em caminhada com o destino final o Palácio Anchieta, sede do governo do Estado, onde o ato foi encerrado. A reforma da previdência é considerada prioridade pelo governo Bolsonaro para equilibrar as contas públicas e resolver o déficit na previdência. A proposta prevê uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, a ser aplicada após 12 anos de transição. Além disso, os beneficiários terão de contribuir por, no mínimo, 20 anos.

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Com informações de Caíque Verli 

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