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'Objetivo é tirar a Azul da ponte aérea', diz presidente da companhia

"Objetivo é tirar a Azul da ponte aérea", diz presidente da companhia

A Azul havia oferecido US$ 105 milhões por aviões e autorizações de pouso e decolagem (slots) da Avianca

Publicado em 5 de abril de 2019 às 11:34

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Avião da companhia Azul. ( Reprodução)

A entrada de Gol e Latam na disputa pela Avianca Brasil, em recuperação judicial, é apenas uma estratégia para tirar a Azul da jogada e impedi-la de crescer no aeroporto de Congonhas (SP), o mais disputado do País, segundo o presidente da Azul, John Rodgerson. "Elas vão quebrar uma empresa para evitar que a gente faça a ponte aérea", disse.

A Azul havia oferecido US$ 105 milhões por aviões e autorizações de pouso e decolagem (slots) da Avianca. Na terça-feira, 2, foi surpreendida com um novo plano de recuperação da empresa, que prevê o leilão dos ativos divididos em sete UPIs (Unidades Produtivas Independentes).

Latam e Gol se comprometeram a ficar, cada uma, com uma dessas UPIs e pagar US$ 70 milhões por elas. A seguir, a entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.

A Azul vai participar do leilão das UPIs da Avianca?

Acho que não. Latam e Gol fizeram de tudo para barrar nossa entrada em Congonhas. Elas têm 90% do aeroporto e tentarão ficar com 95%. Vão quebrar uma empresa (Avianca) para evitar que a gente faça a ponte aérea. Mas o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não permitirão. A Anac foi clara que não se vende slots. Se você quer um slot, tem de comprar a empresa que opera o slot.

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Mas o projeto da Azul era semelhante a esse.

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