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R$ 213 milhões são gastos com afastamentos no ES

R$ 213 milhões são gastos com afastamentos no ES

Estado é o 9º em ranking nacional em termos de registros de acidentes, contabilizando 24 mil

Publicado em 26 de abril de 2019 às 23:46

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O Espírito Santo é um dos dez Estados do país que mais tiveram gastos previdenciários de auxílio-doença por acidente de trabalho entre 2012 e 2018. Nesse período, o impacto foi de R$ 213 milhões, pagos a 24.359 registros.

Por causa desses afastamentos, o Estado registrou perda de 4.443.822 dias de trabalho. No ranking nacional, o Espírito Santo é nono com mais registros e gastos.

Os dados foram compilados pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, Smartlab de Trabalho Decente, desenvolvido por meio de uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A ferramenta também revela que, no decorrer desses últimos seis anos, os setores econômicos com mais comunicações de acidentes de trabalho (CATs) no Espírito Santo foram atendimento hospitalar (11.122), seguido pela Administração Geral (3.318), e, em terceira posição, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados (3.038). A natureza das lesões envolve corte, laceração, ferida contusa, punctura, seguido por fratura.

No Brasil, 4.503.631 acidentes foram registrados, com CATs ou não, no período de 2012 a 2018, o equivalente a um acidente estimado a cada 49 segundos. O levantamento também aponta 16.455 mortes acidentárias notificadas no mesmo período. Os prejuízos são ainda maiores, porém a subnotificação é muito expressiva.

A maior parte dos acidentes, doenças ocupacionais e mortes no trabalho ocorre com homens na faixa etária de 18 a 24 anos.

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Os dados servem de alerta para o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, que acontece amanhã. A data foi instituída com o objetivo de conscientizar empregadores e trabalhadores por melhores condições de trabalho.

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