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Demissão de Joaquim Levy foi covardia sem precedentes de Guedes, diz Maia

Demissão de Joaquim Levy foi covardia sem precedentes de Guedes, diz Maia

"Esse advogado que foi demitido do BNDES [Barbosa Pinto] é um dos caras que mais entende de política social no Brasil", afirma Maia

Publicado em 17 de junho de 2019 às 16:08

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Joaquim Levy . (Fernando Frazão/Agência Brasil )

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) criticou nesta segunda-feira (17) a saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e do diretor de Mercado de Capitais do banco, Marcos Barbosa Pinto.

"Acho que é uma covardia sem precedentes [a demissão de Levy]. Não digo que do presidente, mas de quem nomeou, o ministro que deveria garantir equilíbrio nessas relações [entre a equipe econômica e Bolsonaro]", afirmou em evento sobre a reforma da Previdência em São Paulo.

"Esse advogado que foi demitido do BNDES [Barbosa Pinto] é um dos caras que mais entende de política social no Brasil. Trabalhava com o Armínio [Fraga], estive com ele algumas vezes. É uma pena o Brasil ter perdido dois quadros da qualidade de Joaquim Levy e do Marcos Pinto da forma que eles foram retirados", disse. 

Maia disse que a reforma da Previdência deverá ser aprovada em comissão na Câmara no dia 26. No dia seguinte, afirmou que pretende instalar uma nova comissão para analisar o texto base da reforma tributária. Ele elogiou a proposta elaborada pelo tributarista Bernard Appy.

Sobre a recente fala do ministro da Economia Paulo Guedes, que criticou as mudanças propostas pelo relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), Maia diz que a crise pode favorecer a tramitação do texto.

"As crises que a gente vive, como a de sexta, fortalecem o comprometimento da Câmara. Acho que ajudam os governadores do Nordeste a vir para o processo. Se a proposta não é mais do Paulo Guedes, é do Congresso, facilita os partidos de esquerda a discutir o projeto com a gente", afirmou.

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"Talvez tenha sido um bom passo, talvez ele não tenha pensado desse jeito, mas tenha sido uma boa crise. Amanhã vou a Fortaleza para me reunir com alguns governadores do Nordeste e vamos tentar um comprometimento dos governadores para reintroduzir estados e municípios na reforma." 

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