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Levy diz que decisão de implantar moeda única exige convergência

Levy diz que decisão de implantar moeda única exige convergência

"Sem dúvida nenhuma é um tema interessante, complexo, e que, no caso da Europa [o euro], criou um grande impulso de integração", disse

Publicado em 7 de junho de 2019 às 22:04

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Levy diz que decisão de implantar moeda única exige convergência. (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira (7), que a decisão de implementar o projeto de uma moeda única compartilhada por Brasil e Argentina é política e exige convergência de políticas econômicas e fiscais.

"Sem dúvida nenhuma é um tema interessante, complexo, e que, no caso da Europa [o euro], criou um grande impulso de integração", disse, acrescentando ainda não ter estudado o assunto. Levy, no entanto, fez uma ponderação em relação a Brasil e Argentina. "Temos que ver se as condições são similares. Aí, é uma decisão política".

Joaquim Levy participou de um almoço com o ministro da economia, Paulo Guedes, e conselheiros do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro. Ao deixar o local, o presidente do BNDES disse a jornalistas que a visão de Guedes é de que uma moeda única exigiria convergência de políticas e de políticas fiscais.

PROPOSTAS

Segundo Levy, no almoço foram discutidas propostas econômicas para problemas fiscais e para a liberalização da economia. Ele disse que o banco está à disposição para ajudar os estados a encontrar um melhor uso para ativos como companhias de saneamento, de energia elétrica e gás, incluindo privatizações.

"Para melhorar os serviços, tem que investir. Se o governo não tem dinheiro para investir, não adianta ficar parado no governo só pagando folha de salário".

O presidente do BNDES também disse que não vê risco de o Fundo Amazônia acabar. Mudanças na gestão do fundo vem sendo objeto de discussão no governo e de protestos de ambientalistas.

Levy disse que embaixadores de Alemanha e Noruega, principais doadores do fundo, trocaram impressões e ideias com representantes do governo.

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"Não vejo esse risco [de o fundo acabar]", disse Levy, que disse que qualquer mudança será conversada com os doadores do fundo. "Tem que ser feito de uma maneira coordenada e conversada. Acho que é o espírito do que está sendo feito".

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