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Após receber bilhões, dono da XP mandou email pedindo humildade a sócios

Após receber bilhões, dono da XP mandou email pedindo humildade a sócios

Guilherme Benchimol aconselhou que equipe evitasse exibição nas redes sociais

Publicado em 6 de julho de 2019 às 19:42

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Guilherme Bechimol. (Reprodução)

Ao fechar o negócio bilionário de venda de parte da XP Investimentos para o Itaú Unibanco, o presidente da corretora, Guilherme Benchimol, enviou um email aos sócios pedindo humildade e recomendando que não gastassem o dinheiro.

A revelação sobre a mensagem foi feita neste sábado (6) pela jornalista Cristiane Correa, mediadora de uma conversa entre Benchimol e o empresário Jorge Paulo Lemann, durante evento da XP.

Frases como "não se metam a fazer gestão ativa do seu patrimônio", "se mantenham humildes" e "não gastem o dinheiro nos próximos 12 meses, invistam", fazem parte da mensagem lida no palco pela jornalista.

Benchimol também pede aos sócios que "evitem exibição nas redes sociais", não pensem estar milionários, mas apenas "com mais liquidez" e que guardem o dinheiro como um seguro de vida. Pediu ainda que não colocassem dinheiro em outras instituições financeiras, suas concorrentes.

Ao comentar o email, o executivo disse que, diante da grande quantidade de sócios da XP, era necessário garantir que todos recebessem a mensagem de que era necessário continuar a focar na empresa e evitar que os colegas se sentissem muito poderosos.

"Ninguém gastou o dinheiro. Até onde eu sei", respondeu o executivo.

Pelo acordo anunciado em 2017, o Itaú Unibanco faria um aporte de R$ 600 milhões na XP, além de comprar R$ 5,7 bilhões em ações da empresa.

O Banco Central aprovou o negócio em agosto de 2018 e restringiu a fatia do banco privado na maior empresa de investimentos do país.

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Pelo acordo firmado entre as duas partes, o banco levaria imediatamente 49,9% do capital social da XP e 30% do capital votante. Em 2024, a XP poderia vender o controle ao Itaú. Ou seja, entregar mais do que 50% das ações ON. O BC, no entanto, travou a participação em 49,9% do capital social e 30% do capital votante.

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