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Comércio espera abrir 5 mil vagas de emprego no ES

Comércio espera abrir 5 mil vagas de emprego no ES

A expectativa dos empresários do setor é de gerar de 4 a 5 mil postos de trabalho nos últimos três meses de 2019, o dobro das vagas criadas no mesmo período de 2018

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 23:00

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Comércio teve um crescimento de 0,7%. (Divulgação)

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, ainda que pequeno, anima o setor produtivo capixaba. No comércio, a expectativa dos empresários é de gerar de 4 a 5 mil empregos nos últimos três meses de 2019, o dobro das vagas criadas no mesmo período de 2018.

O comércio teve um crescimento de 0,7%, acima da média de crescimento do PIB brasileiro, que foi de 0,4%, e é um dos setores que ganharam um pouco de fôlego.

Algumas medidas do governo federal de estímulo ao consumo, como a liberação do saque de parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), podem aumentar os ganhos no setor.

"É um panorama diferente do que a gente via no último semestre de 2018, com as incertezas nas eleições, com as dúvidas de como seria o novo governo. Agora temos um cenário mais otimista, principalmente com o andamento da reforma da Previdência e com a expectativa pela reforma Tributária", analisa o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços de Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri.

O diretor-executivo do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies), Marcelo Saintive, enxergou os dados como uma surpresa positiva, na medida em que afastou o risco de recessão técnica.

"Não é para se comemorar muito, mas com as reformas avançando, me parece que começa a ter um início de virada ou recuperação econômica mais sustentável", observa.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Nacionalmente, um dos setores com melhor resultado foi o da construção civil, que subiu 1,9% na comparação com os três primeiros meses do ano, bem acima que a média nacional de crescimento do PIB. O menor patamar histórico da taxa básica de juro (Selic), de 6% ao ano, é apontado como um fator que colaborou para o crescimento do setor já que o investimento na compra de imóveis está muito ligado ao crédito imobiliário.

No entanto, essa recuperação ainda não é muito notada no Estado, segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Aristóteles Passos Costa Neto.

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"É um resultado que surpreende positivamente, mas que não é observado igualitariamente em todos os Estados. São Paulo e a região Centro-Oeste são os locais que mais puxaram esse crescimento, que ainda não é tão sentido em outras unidades da federação, como os Estados do Nordeste e no Espírito Santo", disse Aristóteles.

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