Rumores de privatização da Petrobras fizeram as ações da empresa terem alta na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, no pregão desta terça-feira. Os papéis da companhia chegaram a registrar alta de 8,2% e 7,44% (PN e ON), mas fecharam com ganhos de 5,95% e 5,32%, respectivamente.
A alta no mercado de capitais esteve associada a uma informação do Valor Pro (serviço de tempo real do jornal Valor Econômico), que falava sobre o interesse do Ministério da Economia de vender a estatal de petróleo e gás até o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro, que se encerra em 2022.
Segundo o jornal Valor Econômico, a companhia não está na lista das 17 estatais que serão desestatizadas, porém o governo prevê que esse seja o caminho. No entanto, uma venda da Petrobras terá algumas barreiras pela frente, a principal é o Congresso. Outro empecilho é o tamanho da corporação que precisaria ser fatiada.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo ainda não decidiu colocar a Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Quando uma empresa passa a fazer parte do PPI, é possível iniciar estudos para decidir a respeito de uma futura privatização.
Não há decisão ainda de colocar a Petrobras como um todo no PPI, disse. O ministro afirmou que o governo ainda realizará estudos para definir o futuro da companhia. Esses estudos serão realizados pelo próprio PPI, pelo BNDES e pelo Ministério de Minas e Energia.
Segundo ele, isso será feito de forma criteriosa. Temos muito a fazer antes de poder trazer todas as áreas (da Petrobras) em processos de privatização, afirmou. A Petrobras é gigantesca. O MME vem conduzindo um processo adequado e feito estudos de profundidade, disse o ministro, referindo-se a estudos para venda de refinarias.
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