O Banestes registrou lucro líquido de R$ 109 milhões no primeiro semestre de 2019. O resultado, divulgado nesta terça-feira (13), representa um crescimento de 34,2% em relação ao primeiro semestre de 2018. No entanto, foram R$ 46 milhões de lucro no segundo trimestre deste ano contra R$ 63 milhões nos primeiros três meses, uma retração de 27% no resultado líquido.
Os últimos três meses do primeiro semestre também apresentaram indicadores piores do que o mesmo período do ano passado, quando o banco conseguiu um lucro de R$ 58 milhões. A queda em relação ao mesmo período de 2018 foi de 20,6%.
Segundo o presidente do banco, Amarildo Casagrande, a queda no lucro é fruto de uma provisão financeira mais conservadora para o segundo semestre. Ele ressaltou, porém, que o banco registrou aumento em quase todas as operações e acima da expectativa.
O resultado operacional cresceu 8,6% no primeiro semestre, totalizando R$ 166 milhões até junho. O valor de mercado do Banestes também cresceu 63,8% no período. Segundo o presidente do banco, Amarildo Casagrande, os indicadores ficaram acima do projetado.
COBRANÇA POR RESULTADO
O governador Renato Casagrande avaliou o resultado do semestre como uma "boa notícia" mas cobrou pela manutenção dos resultados, ressaltando que a única razão que faz com que o Estado mantenha um banco comercial é o resultado positivo.
O Estado do Espírito Santo tem 92% das ações do Banestes. Por essa razão, o governo receberá o repasse de R$ 40,5 milhões como remuneração pelos lucros.
"O Banestes faz parte da nossa política de desenvolvimento do Estado. Está em todos os municípios capixabas, o que é uma política pública. É uma ferramenta importante para o Estado. Mas ainda assim, se não tiver resultado ele não tem razão de ser um banco comercial", disse Casagrande.
O Banestes hoje possui 1, 3 milhão de contas, sendo 1,1 milhão delas contas corrente. São 870 pontos de atendimento pelo Estado, com 33% de participação no mercado de bancos varejistas no Espírito Santo.
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