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'Até o final do ano, uns R$ 20 bi devem ser liberados', diz Mourão

'Até o final do ano, uns R$ 20 bi devem ser liberados', diz Mourão

O montante ainda não foi fechado pela equipe econômica, que avalia também a liberação de um valor menor, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões

Publicado em 11 de setembro de 2019 às 18:12

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'Até o final do ano, uns R$ 20 bi devem ser liberados', diz Mourão. (Ricardo Medeiros | Arquivo)

O presidente interino, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira (11) que a previsão é de que, até o final do ano, sejam desbloqueados cerca de R$ 20 bilhões dos recursos orçamentários.

O montante ainda não foi fechado pela equipe econômica, que avalia também a liberação de um valor menor, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vinha recebendo reclamações da equipe ministerial, que se queixava da falta de verba para anúncios e programas.

"O Ministério da Economia é o dono do dinheiro, né. Então, eu acho que, até o final do ano, uns R$ 20 bilhões devem ser liberados", disse Mourão.

No mês passado, Bolsonaro admitiu que sua administração enfrenta uma crise financeira, disse que está fazendo milagre para manter as contas em dia e ressaltou que a equipe ministerial está apavorada.

O presidente afirmou ainda que não considera anunciar um pacote de proteção ambiental, em meio à série de queimadas na floresta amazônica, diante de um quadro de falta de recursos.

Para justificar os cortes, Bolsonaro disse, na semana passada, que os bloqueios fazem parte de um esforço para que o desempenho econômico do país apresente uma melhora consistente antes de 2022.

"Nós sabíamos o que teríamos pela frente. Um orçamento completamente desorganizado, para sermos civilizados. Se Deus quiser, antes de 2022, nós começaremos também a decolar, com o reajuste de nosso orçamento", disse Bolsonaro.

Nesta quarta-feira (11), Mourão afirmou ainda que não preocupam as manifestações dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), contrários à recriação de um imposto nos moldes da antiga CPMF.

"Não, não acho [preocupante], pô. Vamos olhar a coisa da seguinte forma. o governo tem uma proposta, o Senado e a Câmara têm outras. Isso tem de ser discutido, há estados e municípios. Nós vivemos no período da democracia. Então, tudo tem de ser discutido. Isso é igual à casa da gente. Você dá ordens na sua mulher? Nem pensar", disse.

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Maia disse ver dificuldades em um avanço da recriação do imposto. Segundo ele, o governo deve encaminhar sua proposta e não há problemas de Senado e Câmara trabalharem em propostas paralelas.

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