À espera de licenciamentos ambientais para a retomada das atividades, a Samarco assinou termo de compromisso com Ministério Público de Minas Gerais para acompanhar o retorno das operações de extração de minério de ferro.
O documento prevê que uma auditoria técnicas independentes vai acompanhar a conclusão e operação do Sistema de Disposição de Rejeitos Cava Alegria Sul, a implementação do sistema de filtragem e empilhamento a seco dos rejeitos arenosos, além dos projetos para o fechamento da barragem e da cava de Germano, dentre outras atividades.
Pelo termo, a auditoria do MPMG também acompanhará os monitoramentos ambientais que integram o Licenciamento Operacional Corretivo (LOC), processo necessário para o retorno das operações da empresa.
Conforme A Gazeta antecipou, a Samarco trabalha para reiniciar de forma gradual as atividades, sem utilizar barragem para depósito de rejeitos. A ideia é usar um sistema de empilhamento que contará com a filtragem. Ali ficarão 80% dos resíduos. O restante ficará na Cava de Alegria Sul.
Apesar do acordo, a Samarco precisa do LOC para voltar a operar no Complexo de Germano, em Mariana. A licença que já deveria ter sido emitida está atrasada. Depois que ela for liberada, a mineradora deve demorar aproximadamente um ano para concluir os processos necessários à retomada.
As licenças são essenciais para que a empresa conseguir religar as usinas de pelotização localizadas em Anchieta, no Espírito Santo.
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