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Francesa que viajou por Minas Gerais é identificada com febre amarela

Francesa que viajou por Minas Gerais é identificada com febre amarela

O caso é o segundo envolvendo um estrangeiro que, depois de contaminado, retornou para a Europa; OMS mudou recomendações

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 22:13

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UE recomenda vacinação a estrangeiros que embarcam para São Paulo. (Freepik )

Uma francesa foi contaminada pela febre amarela durante uma recente viagem ao Brasil. Ela não estava vacinada e já retornou ao seu país de origem. O caso é o segundo envolvendo um estrangeiro que, depois de contaminado, retornou para a Europa.

Em janeiro, um holandês também foi contaminado com a doença, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a modificar suas recomendações sobre viagens ao Brasil e ampliar a zona de risco. Foi esse caso que acabou chamando a atenção da entidade para o potencial de expansão da febre amarela no País, atingindo inclusive estrangeiros que não estavam vacinados por não acreditar que estavam viajando a um local tradicionalmente de risco, como a Amazônia.

Antes do carnaval, o Centro de Controle de Doenças da Europa havia emitido um alerta aos viajantes europeus que estivessem planejando passar o feriado no Brasil. Na recomendação, a UE sugeria que todos fossem vacinados contra a febre amarela antes de embarcar para São Paulo.

A OMS confirmou que ficou sabendo do caso. Mas nem o destino da mulher, data da viagem nem as circunstâncias foram detalhadas por enquanto.

O Ministério da Saúde da França confirmou no final da tarde que uma pessoa de nacionalidade francesa - sem precisar se homem ou mulher - foi contaminada por febre amarela no Estado de Minas Gerais. “O caso foi tratado no Brasil e a pessoa agora está curada”, informou o ministério.

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As autoridades reiteraram que não fornecerão mais detalhes a respeito da vítima por razões de segredo médico. O Ministério da Saúde recomenda que pessoas que visitem áreas com surtos ou epidemias de febre amarela vacinem-se antes da viagem. No caso do Brasil a vacinação continua a não ser obrigatória, mas é fortemente recomendada.

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