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Professores rejeitam ideia de Trump e criam campanha de educação

Professores rejeitam ideia de Trump e criam campanha de educação

Batizado de #ArmMeWith (#MeArmeCom, em tradução livre), protesto pede mais recursos e dinheiro para as escolas em detrimento da ideia defendida pelo presidente

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 15:37

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O presidente dos Estados Unidos Donald Trump. (Gage Skidmore | Flickr)

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugere que armar e treinar professores e funcionários de colégios pode ser uma solução para acabar com os massacres no país, os profissionais de educação apostam em outras alternativas e lançaram uma campanha na internet para promover suas ideias.

Identificado pela hashtag #ArmMeWith (#MeArmeCom, em tradução livre), o esforço dos educadores é uma resposta direta à proposta do republicano e já foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais com diferentes complementos.

Alguns pedem para serem armados "com recursos e o dinheiro necessário para ajudar os estudantes com problemas mentais, e não com armas" enquanto outros sugerem que gostariam de receber "livros, materiais escolares, tempo para resolver problemas emocionais dos estudantes e ampliar os relacionamentos".

De acordo com a imprensa americana, o #ArmMeWith foi iniciado no Instagram por duas professoras, Olivia Bertels (@missbertels_) e Brittany Wheaton (@thesuperheroteacher). Olivia disse que tinha uma amiga relacionada ao massacre na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, na Flórida, onde um atirador matou 17 pessoas na semana passada.

"Não acredito que apoiar o controle na venda de armas seja uma declaração política", escreveu Olívia em uma postagem na rede social. "Nós precisamos de controle sobre as armas neste país."

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Em entrevista à emissora CNN nesta quinta-feira, 22, Melissa Falkowski, uma professora da escola na Flórida onde ocorreu o massacre, disse que o campus já tem um funcionário armado. "Não entendo como um professor, ainda que altamente treinado, poderá enfrentar alguém com um fuzil AR-15", afirmou Melissa.

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