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Milhares de americanos vão às ruas em marcha por controle de armas

Milhares de americanos vão às ruas em marcha por controle de armas

Protesto promete ser o maior da História dos EUA contra o armamento; São esperadas manifestações em todos os estados dos EUA e em 40 países

Publicado em 24 de março de 2018 às 19:26

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Estudantes, pais, e professores participam de uma manifestação intitulada "Marcha por Nossas Vidas" em apoio ao controle de armas, na Avenida Pennsylvania, perto do Capitólio dos EUA, em Washington, no Distrito de Columbia, neste sábado, 24. O grupo pede por leis mais rigorosas sobre a venda de armas no país. A manifestação está programada para ocorrer em 837 cidades dos EUA e de quase 40 países. (Alex Brandon/ AP / AE)

Centenas de milhares de manifestantes tomam as ruas da capital americana, Washington, clamando por um maior controle de armas de fogo no país. A previsão é de que Washington deva viver neste sábado a maior manifestação pelo controle de armas da História do país e uma das maiores já registradas na cidade: são esperadas cerca de 500 mil pessoas.

A Marcha Por Nossas Vidas é um ato organizado por estudantes após o massacre em uma escola da Flórida, em meados de fevereiro, que deixou 17 mortos.

O início do protesto estava marcado para o meio-dia deste sábado, mas uma hora antes, muitas pessoas já ocupavam o centro da capital, segurando cartazes contra o armamento e pedindo regras mais rígidas.

Mais que um simples protesto, o evento pode ser um marco e colocar a questão como um dos grandes temas eleitorais nos EUA. O movimento já está sendo comparado aos atos pelos direitos civis e contra a Guerra do Vietnã, que pararam o país há 50 anos.

841 MARCHAS PELO MUNDO

Desta vez, no entanto, todo o protesto foi organizado por estudantes secundaristas, com cerca de 18 anos de idade, que causaram uma reação em cadeia: são esperadas 841 marchas, em todos os estados dos EUA e em outros 40 países — incluindo no Brasil, em São Paulo. Ao todo, os protestos podem somar mais de um milhão de pessoas.

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Já há registros de marchas em vários lugares fora dos EUA. Manifestantes saíram às ruas em Londres, Copenhagen, Madri, Paris, Roma e Tóquio.

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