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Menino com autismo constrói maior Titanic em Lego do mundo

Menino com autismo constrói maior Titanic em Lego do mundo

Brynjar Bigisson, da Islândia, usou 56 mil peças de montar

Publicado em 19 de abril de 2018 às 11:02

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Obra tem 7,92 metros de comprimento e 1,52 de altura. (Arquivo pessoal)

Um garoto islandês com autismo montou a maior réplica do Titanic em Lego do mundo. Brynjar Bigisson usou 56 mil peças na obra, que possui 7,92 metros de comprimento e 1,52 de altura.

“Quando viajei com a minha mãe para a Legolândia, na Dinamarca, vi pela primeira vez todos aqueles grandes modelos de casas famosas, aviões, localidades e navios. Foi provavelmente lá que pensei em fazer minha própria réplica”, contou ele à CNN.

Ele demorou onze meses para terminar o projeto e disse que brinca com as peças de montar desde pequeno, com as quais passava horas montando esculturas a partir de instruções ou seguindo sua imaginação.

Brynjar gostava de trens, mas tudo mudou quando seu avô, Ludvik Ogmundsson, o levou para pescar. Desde o passeio, o garoto se interessou cada vez mais por navios e aprendeu tudo sobre o Titanic.

O menino recebeu todo o apoio de sua família para realizar a obra. O avô, engenheiro, montou o projeto e calculou quantas peças seria preciso, ao passo que a mãe, Bjarney Ludviksdottir, lhe ajudou na montagem. Outros familiares e amigos doaram as peças.

O Titanic de Lego foi exposto no Titanic Museum Attraction em Pigeon Forge, Tennessee, nos Estados Unidos, na última segunda-feira, 16, onde deve ficar até dezembro de 2019. No entanto, essa não foi a única coisa boa advinda do projeto, que ainda permitiu a Brynjar se relacionar melhor com a própria condição. Antes de iniciar a tarefa, ele tinha problemas para se comunicar e se sentia triste e solitário.

“Quando tudo isso começou, um funcionário da escola me ajudava com cada tarefa que eu tinha de fazer. Hoje, estou estudando sem a ajuda de ninguém. Minhas notas melhoraram e meus colegas de classe me veem como alguém superior. Também tive a oportunidade de viajar e conhecer pessoas maravilhosas”, contou.

Ao saber que teria um filho com autismo, Bjarney receou que ele pudesse enfrentar muitas adversidades. Após vê-lo concluir o desafio, ela fala com outros pais de filhos com autismo para incentivá-los a realizar seus sonhos.

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“Os sonhos nos fazem seguir adiante e isso é algo ninguém pode tirar de nós. É algo para se ter quando você está se sentindo preso ou triste: você sempre pode sonhar”, disse.

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