Os principais mercados acionários da China caíram mais de 1% nesta segunda-feira, marcando o pior dia em três semanas, com preocupações de que a desaceleração de crescimento do crédito e o aperto nas exigências regulatórias começarão a afetar a economia do país no fim do ano.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,6%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,53%. A queda foi liderada pelo setor imobiliário e pelos bancos.
Espera-se que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre mostrem que a economia carregou a maior parte de seu crescimento do ano passado para o início de 2018, com analistas prevendo expansão de 6,7% na comparação anual, apenas marginalmente mais suave do que os 6,8% registrados no quarto trimestre, de acordo com pesquisa da Reuters.
Essa resiliência poderia dar confiança às autoridades para intensificar sua repressão regulatória, agora em seu segundo ano.
A preocupação com a economia chinesa persiste enquanto as atividades de financiamento do setor imobiliário e dos governos locais foram restringidas em meio à campanha de desalavancagem de Pequim, escreveu a China Merchants Securities em relatório.
Os bancos chineses concederam mais empréstimos em março do que em fevereiro e parecem ter feito progressos sólidos no controle dos empréstimos fora do balanço, o que provocou a repressão dos reguladores, segundo dados divulgados na sexta-feira após o fechamento dos mercados acionários.
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