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Acusado de integrar milícia foi deportado dos EUA após se filiar ao EI

Acusado de integrar milícia foi deportado dos EUA após se filiar ao EI

Diego Caldeira de Andrada Chaar faria cobranças e a segurança do grupo paramilitar

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 13:09

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Diego Caldeira de Andrada Chaar, o Alcaida. (Reprodução)

Um dos listados pela Polícia Civil como sendo integrante de uma milícia que atua na Zona Oeste do município do Rio e na Baixada Fluminense, Diego Caldeira de Andrada Chaar foi deportado dos Estados Unidos após se filiar ao Estado Islâmico. Conhecido como Alcaida, ele já havia sido preso, em maio deste ano, na Rodovia Rio-Santos, por receptação e porte ilegal de arma.

Alcaida é apontado como o responsável por realizar cobranças a comerciantes nas localidades Engenho, Coroa Grande, Vila Margarida, Reta, Ari Parreira e Tobogã, em Itaguaí, na Baixada. Ele é também, segundo a investigação, o responsável por fazer a segurança do grupo paramilitar em ações contra traficantes de drogas.

BANDO TEM MILITAR DO EXÉRCITO, PM E EX-PM

Diego é um dos alvos da Operação Freedom (liberdade, em português) da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quinta-feira para prender integrantes da milícia de Wellington Silva Braga, o Ecko. Até as 9h50, vinte pessoas haviam sido presas, entre elas o subtenente do Exército Marco Antônio Cosme Sacramento. Ele foi detido em casa, em Campo Grande, na Zona Oeste. Outros dois alvos da equipe são o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Bené, e o sargento PM Antônio Carlos de Lima.

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Os milicianos que agem a mando de Ecko atuam em várias frentes: extorsão, homicídios, adulteração de veículos, receptação, roubos, exploração de areais e até mesmo tráfico de drogas. O bando paramilitar cobra por "serviços" como sinal clandestino de TV a cabo, além de controlar a venda de botijões de gás, água mineral, cestas básicas e segurança.

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