> >
Na Inglaterra, pílulas abortivas poderão ser tomadas em casa

Na Inglaterra, pílulas abortivas poderão ser tomadas em casa

Remédio utilizado nas primeiras dez semanas é ministrado apenas em clínicas atualmente

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 15:01

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Na Inglaterra, pílulas abortivas poderão ser tomadas em casa nas primeiras dez semanas de gestação. (Womenonweb/Divulgação)

Mulheres na Inglaterra poderão tomar pílulas abortivas em casa, de acordo com o novo plano do governo, que deve entrar em vigor até o final do ano. Atualmente, inglesas que interrompem a gravidez nas primeiras dez semanas fazem isso tomando pílulas em uma clínica especializada. São duas doses com intervalo de 24 a 48 horas entre a primeira e a segunda. Sob o novo plano, que alinha a Inglaterra com a Escócia e com o País de Gales, a segunda pílula poderá ser tomada em casa. Isso evita o risco de o aborto acontecer no percurso entre a residência e a clínica.

Segundo a BBC, a diretora do departamento médico do governo inglês, Dame Sally, disse que a mudança aumenta o poder de escolha das mulheres e garante que elas recebam "cuidados seguros e dignos". "O aborto pode ser uma experiência difícil, por isso é importante que as mulheres se sintam o mais seguras e confortáveis o possível".

A legalização do uso doméstico do misoprostol também foi bem recebida pelos principais ginecologistas do país. A professora Lesley Regan, presidente do Royal College of Obstetricians and Gynecologists, disse que foi "um grande passo para a saúde da mulher".

Este vídeo pode te interessar

— Esta medida simples e prática irá fornecer às mulheres significativamente mais opções e é o cuidado mais compassivo que podemos dar a elas — disse a médica, concluindo. — Isso permitirá que as mulheres evitem a angústia e o constrangimento de sangramento e dor durante a jornada para uma desnecessária segunda visita a uma clínica ou hospital.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais