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Pentágono diz que China treina para atacar alvos dos EUA e aliados

Pentágono diz que China treina para atacar alvos dos EUA e aliados

Relatório ressalta os esforços chineses para aumentar sua influência global, como gastos com defesa estimados em US$ 190 bilhões em 2017

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 13:48

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A avaliação, que coincide com um acirramento nas tensões entre Washington e Pequim no setor comercial, consta em um relatório anual que ressaltou os esforços chineses para aumentar sua influência global. (reprodução/Pixabay)

Os militares da China ampliaram suas operações de bombardeiros nos últimos anos porque “provavelmente estão treinando para atacar” os EUA e seus aliados, informou um relatório do Pentágono divulgado na quinta-feira, 16.

A avaliação, que coincide com um acirramento nas tensões entre Washington e Pequim no setor comercial, consta em um relatório anual que ressaltou os esforços chineses para aumentar sua influência global, entre eles gastos com defesa que o Pentágono estima terem superado US$ 190 bilhões em 2017.

“Ao longo dos últimos três anos o Exército Popular de Libertação da China (EPL) expandiu rapidamente suas áreas de operações de bombardeiros sobre as águas, ganhando experiência em regiões marítimas críticas e provavelmente treinando para ataques contra alvos dos EUA e aliados”, diz o texto.

O relatório surge no momento em que China e EUA planejam reuniões comerciais, criando a esperança de que consigam resolver um conflito de tarifas crescente que ameaça culminar em uma guerra comercial propriamente dita.

Segundo o relatório, embora o EPL tenha continuado a expandir suas operações, não ficou claro que mensagem Pequim está tentando enviar ao realizar os voos “além de uma demonstração de habilidades aperfeiçoadas”.

O relatório do Pentágono afirma ainda que, apesar da projeção de retração no crescimento econômico, o orçamento de defesa oficial da China será de mais de US$ 240 bilhões em 2018. A embaixada chinesa em Washington ainda não comentou o caso.

EXERCÍCIOS

 

-. (Reprodução/Pinterest)

Neste ano, a Força Aérea chinesa pousou bombardeiros em ilhas e recifes do Mar do Sul da China como parte de um exercício de treinamento na região disputada. Em janeiro, o Pentágono fez da contraposição a Pequim, além da Rússia, um dos pilares de sua estratégia de defesa.

Embora Washington e Pequim mantenham um relacionamento entre seus militares para conter as tensões, ele foi posto à prova nos últimos meses, especialmente em maio, quando o Pentágono cancelou um convite para a China participar de um exercício naval multinacional.

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Em junho, o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, se tornou o primeiro chefe do Pentágono a visitar a China desde 2014. 

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