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Trump acusa China de hackear e-mails de Hillary Clinton

Trump acusa China de hackear e-mails de Hillary Clinton

Em tuítes, presidente americano provoca FBI e Departamento de Justiça, dizendo "será que foi só a Rússia?"

Publicado em 29 de agosto de 2018 às 11:45

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Hillary Clinton e Donald Trump. (Reprodução | Internet)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em publicação no Twitter nesta quarta-feira que a China hackeou e-mails da candidata à Presidência pelo Partido Democrata em 2016, Hillary Clinton, mas não forneceu qualquer prova ou informação adicional.

"E-mails de Hillary Clinton, muitos dos quais são informações confidenciais, foram hackeados pela China. O próximo passo precisa ser do FBI ou do Departamento de Justiça ou, depois de todos seus outros erros (...), sua credibilidade desaparecerá para sempre", escreveu Trump no início da madrugada desta quarta-feira.

Na noite de terça-feira, Trump escreveu na rede social: "A China hackeou o servidor privado de email de Hillary Clinton. Tem certeza que não foi a Rússia (só brincando!)? Quais são as chances de o FBI e do Departamento de Justiça estarem cientes disso? Na verdade, uma história muito grande. Muita informação confidencial".

Falando em Pequim, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Hua Chunying disse que as acusações de Trump não representam nada de novo.

— Essa não é a primeira vez que escutamos alegações desse tipo — disse Hua a repórteres. — A China é uma forte defensora da cibersegurança. Nós nos opomos firmemente e condenamos qualquer forma de ataques pela internet e o furto de segredos.

O presidente americano está sob pressão desde que começou a investigação do promotor especial Robert Mueller sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, que teria feito de Hillary um alvo, favorecendo a candidatura de Trump. A situação política em Washington ficou ainda mais tensa depois que o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, se entregou ao FBI e se declarou culpado de malversação de fundos da campanha de Trump para fazer pagamentos a duas mulheres (a atriz pornô Stormy Daniels e a ex-playmate Karen McDougal) para sienciá-las sobre seus supostos affairs com o então candidato.

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Além disso, Paul Manafort, seu ex-chefe de campanha, foi condenado por fraudes financeiras e fiscais, e o ex-chefe da CIA John Brennan acusou o presidente de conluio com os russos, afirmando que suas reiteradas negações do caso não passam de "um disparate".

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