A China afirmou, nesta terça-feira (18), que não tem escolha a não ser retaliar contra as novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, alegando o risco de que o presidente americano, Donald Trump, acabe por taxar, em breve, praticamente todos produtos chineses que o país compra.
O comunicado do Ministério do Comércio foi divulgado horas depois de Trump dizer que estava impondo tarifas de 10% sobre cerca de US$ 200 bilhões em importações da China, e ameaçar com taxas sobre US$ 267 bilhões mais se a China retaliar.
O breve comunicado não deu detalhes sobre os planos da China, mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, disse em entrevista à imprensa que as medidas dos EUA trouxeram novas incertezas às negociações entre os dois países.
A China sempre enfatizou que a única maneira correta de resolver a questão comercial com os EUA é através de negociações e consultas realizadas em uma base de respeito igual, sincero e mútuo. Mas, neste momento, nada que os EUA fazem dá a impressão de sinceridade ou boa vontade completou.
Geng disse que não comentaria as medidas que Pequim poderia adotar além de tarifas sobre produtos americanos. Disse apenas que detalhes serão divulgados no momento apropriado.
Trump alertou na segunda-feira que se a China adotar medidas de retaliação contra as indústrias ou os agricultores norte-americanos o país vai buscar imediatamente a fase três, que trata-se de tarifas sobre aproximadamente US$ 267 bilhões em importações adicionais.
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