O parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta terça-feira (11), uma lei que autoriza o uso medicinal da maconha. De acordo com a nova regra, o acesso será condicionado a pacientes com dores crônicas com receitas médicas.
O texto, uma emenda à Lei de Abuso de Drogas, elimina a definição do cannabidiol como droga controlada e a converte em um medicamento fornecido sob prescrição. Com isso, as empresas de maconha medicinal poderão produzir seus produtos tanto para o mercado local como para exportação.
A regulação, normas para licenças e os critérios de qualidade dentro de um ano a partir da entrada da lei em vigor, explicou o ministro da Saúde neozelandês, David Clark.
Com a aprovação da nova legislação, a Nova Zelândia se tornou o segundo lugar na Oceania a legalizar o uso medicinal da maconha. Em 2016, o Estado de Victoria, na Austrália, liberou a utilização.
Pesquisas, entre elas um estudo publicado em 2015 no periódico Journal of the American Medical Association, mostram que a maconha registrou resultados positivos durante tratamentos de dor crônica. Apesar disso, ainda existem dúvidas sobre os efeitos secundários.
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