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Representante da Coreia do Norte vai aos EUA buscar diálogo com Trump

Representante da Coreia do Norte vai aos EUA buscar diálogo com Trump

Ele estaria levando uma carta do líder norte-coreano para o americano

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 20:14

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Representante da Coreia do Norte vai aos EUA negociar encontro com Trump . (Evan Vucci)

Kim Yong-chol, um dos principais negociadores da Coreia do Norte, está a caminho de Washington para encontrar autoridades americanas e tentar acertar um segundo encontro entre o ditador Kim Jong-un e o presidente Donald Trump, segundo informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Ele estaria levando uma carta do líder norte-coreano para o americano. Kim Yong-chol, considerado o braço direito do ditador (apesar do mesmo sobrenome, os dois não são parentes), deve se encontrar nesta sexta-feira (18) com o secretário de Estado, Mike Pompeo, e com Stephen Biegun, enviado especial americano à Coreia do Norte.

"Muitas coisas positivas estão acontecendo. Ele [Trump] e o presidente Kim estabeleceram um bom relacionamento, e as conversas entre EUA e Coreia do Norte continuam", afirmou um porta-voz da Casa Branca à CNN.

"Nós estamos trabalhando para avançar nosso objetivo de alcançar a desnuclearização completa e final da Coreia do Norte, e o presidente aguarda com expectativa para encontrar Kim de novo em sua segunda cúpula em lugar e hora a serem determinados."

Há informações de que o segundo encontro entre os dois líderes poderia acontecer no Vietnã, para onde Kim Jong-un deve viajar em fevereiro, segundo a agência de notícias Reuters.

Em junho de 2018, os dois se encontraram em Singapura para debater a desnuclearização da Coreia do Norte. Na ocasião, o ditador se comprometeu a alcançar o objetivo.

Antes da reunião em Singapura, Kim Yong-chol também viajou para Washington para acertar os detalhes da cúpula.

Pyongyang parou de realizar testes nucleares e deu passos simbólicos para a desnuclearização, como destruir partes do local que usava para realizar os testes. Mas houve poucos avanços além desses.

No início deste mês, Trump afirmou que os EUA e a Coreia do Norte estavam negociando um local para que ocorresse uma segunda cúpula, mas não houve mais detalhes desde então.

Em seu discurso de Ano-Novo, Kim Jong-un disse que a desnuclearização é sua "firme vontade" e deu indícios, pela primeira vez, de que a Coreia do Norte pode deixar de produzir armas nucleares. Pediu, porém, que os EUA também adotem medidas para acelerar o processo.

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Em outubro, Pompeo visitou Kim Jong-un em Pyongyang. Na ocasião, avaliou que os dois lados continuavam avançando no pacto de desnuclearização.

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