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Colômbia cancela permissões migratórias para 300 simpatizantes de Maduro

Colômbia cancela permissões migratórias para 300 simpatizantes de Maduro

Governo colombiano anunciou cassação de cartão de mobilidade fronteiriça para partidários do regime chavista; documento permite entrada de venezuelanos para estocar alimentos e ir a consultas médicas

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 13:03

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Presidente da Colômbia, Ivan Duque. (Reprodução)

O governo colombiano anunciou nesta quinta-feira (7), o cancelamento de permissões para entrada no país para mais de 300 “simpatizantes” do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

De acordo com as autoridades migratórias, prefeitos, governadores e deputados estariam utilizando o Cartão de Mobilidade Fronteiriça. O documento permite a entrada de venezuelanos em cidades da Colômbia para estocar alimentos, ir a consultas médicas e, no caso de menores de idade, matricular-se em escolas colombianas.

Christian Krüger, diretor da migração colombiana, explicou que "não faz sentido", enquanto alguns "migram por fome e necessidade", os "seguidores da ditadura" usarem o cartão "para fazer compras, entre outras coisas".

A lista de venezuelanos que tiveram a mobilidade cancelada é encabeçada por parentes do ex-governador do Estado de Táchira, o capitão José Vielma Mora, nomeado por Maduro na pasta de Comércio Exterior.

A permissão também foi cancelada para o governador do Estado fronteiriço de Zulia, Omar Prieto; a prefeita de Caracas, Érika Farias; a vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sandra Oblitas; o jornalista e ex-vice-presidente do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), José Vicente Rangel, entre outros.

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O governo do presidente colombiano Iván Duque é um dos líderes da pressão diplomática internacional contra o regime de Maduro na Venezuela. Na próxima quarta-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá Duque na Casa Branca para discutir questões de segurança.

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