> >
Grupo de Lima responsabiliza regime de Maduro por apagão na Venezuela

Grupo de Lima responsabiliza regime de Maduro por apagão na Venezuela

Fórum de países afirma que se solidariza com os venezuelanos afetados "pelo apagão que se prolonga há mais de 50 horas"

Publicado em 11 de março de 2019 às 09:51

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Blecaute afeta a população em Caracas, na Venezuela. (Eduardo Verdugo/AE)

O Grupo de Lima, fórum de 14 países das Américas, responsabilizou neste domingo (10) "exclusivamente" o regime do ditador Nicolás Maduro pelo apagão sem precedentes que afeta a Venezuela deste quinta-feira (7).

Em nota, o grupo afirma que se solidariza com os venezuelanos afetados "pelo apagão que se prolonga há mais de 50 horas" e cita informações não confirmadas de que 18 pessoas foram "vítimas" da falta de abastecimento elétrico em hospitais e clínicas do país. 

"Esta situação não faz senão confirmar a existência e a magnitude da crise humanitária que o regime de Maduro se nega a reconhecer", afirma o texto. "Responsabilizamos exclusivamente o regime ilegítimo de Maduro pelo colapso do sistema elétrico venezuelano."

No sábado (9), a ONG Codevida informou que pelo menos 15 pacientes morreram devido após a paralisação dos serviços de hemodiálise devido ao apagão na Venezuela.

"Entre ontem e hoje [sexta e sábado] são 15 mortes por falta de hemodiálise. Nove das mortes foram em Zulia, duas em Trujillo e quatro no hospital Pérez Carreño de Caracas", informou Francisco Valencia, diretor da ONG.

Segundo ele, a falta de eletricidade é crítica em 95% das 139 unidades de hemodiálise da Venezuela. O grupo, do qual o Brasil faz parte, reiterou ainda o apoio ao autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

Este vídeo pode te interessar

"Somente um governo legítimo surgido de eleições livres e democráticas poderá realizar a reconstrução das instituições, da infraestrutura e da economia do país, de que os venezuelanos necessitam para recuperar sua dignidade, o exercício das liberdades civis e o respeito de seus direitos humanos, após anos de negligência e negação", finaliza o texto.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais