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Nas redes sociais, Guaidó avisa que retornou à Venezuela

Nas redes sociais, Guaidó avisa que retornou à Venezuela

O autodeclarado presidente interino retorna ao país no momento em que convocou uma mobilização nacional tanto em Caracas como em várias cidades do interior

Publicado em 4 de março de 2019 às 17:20

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O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, usou as redes sociais para dizer que chegou à Venezuela nesta segunda-feira (04). Sem dar detalhes sobre o pouso, ele apenas informou que estava no país. “Já em nossa terra amada. Venezuela, acabamos de passar pela imigração e vamos nos mobilizar para onde está o povo”, avisou o líder no Twitter.

Em seguida, o interino acrescentou que: “Entramos na Venezuela como cidadãos livres, que ninguém nos diria o contrário. Sinto o sol de Guaíra e o brilho do povo que nos esperou aqui”.

Guaidó retorna à Venezuela no momento em que convocou uma mobilização nacional tanto em Caracas como em várias cidades do interior. As manifestações também estão organizadas para esta terça-feira (05).

Em transmissão ao vivo no domingo (03) nas redes sociais, o interino fez um balanço da viagem por cinco países da América do Sul: Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Segundo ele, foi firmada uma “coalizão” internacional em favor da democracia.

“As opções de recuperação econômica estão sobre a mesa. Isso está acompanhado da mobilização cidadã e do povo venezuelano”, destacou Guaidó. 

RISCOS

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, disse nesta segunda-feira (04) que as autoridades do governo Nicolás Maduro analisam o comportamento de Guaidó para tomar as medidas necessárias contra ele.

Ameaçado pelo governo Maduro de prisão, o interino disse não temer os riscos por retornar à Venezuela. De acordo com ele, o regresso ao país é acompanhado pelo mundo e povo venezuelano. Na transmissão ao vivo, Guaidó estava acompanhado pela mulher, Fabiana.

“Se tentarem me sequestrar, temos todos os passos a seguir”, disse. “Hoje estamos mais mobilizados do que nunca”, acrescentou. “Se me sequestrarem, será um dos últimos horrores. No passado, sequestraram e mataram nossa gente e estamos mais fortes do que nunca”, afirmou. “A força é a união.”

Em janeiro, a Suprema Corte da Venezuela, sob controle de Maduro, proibiu Guaidó de deixar o país e congelou os bens. Porém, a Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, aprovou uma licença para o interino deixar a região.

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