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'É positivo o movimento de militares que reconheça Guaidó', diz Araújo

'É positivo o movimento de militares que reconheça Guaidó', diz Araújo

Na manhã desta terça, Guaidó e o preso político Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar, foram até a base aérea de La Carlota, em Caracas, para anunciar o apoio de militares dissidentes na luta contra o regime do ditador Nicolás Maduro

Publicado em 30 de abril de 2019 às 15:54

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Juan Guaidó. (Reproução/Instagram)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta terça-feira (30) que é "positivo que haja um movimento de militares na Venezuela que reconheça a constitucionalidade de Juan Guaidó", o auto-proclamado presidente venezuelano.

"Precisamos ver a dimensão disso e o Brasil desde o começo apoia o processo de transição democrática", disse Araújo.

Na manhã desta terça, Guaidó e o preso político Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar, foram até a base aérea de La Carlota, em Caracas, para anunciar o apoio de militares dissidentes na luta contra o regime do ditador Nicolás Maduro.

Ambos os oposicionistas deixaram a base aérea mais tarde, porque o lugar passou a ser alvo de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Guarda Nacional, alinhada ao regime do ditador Nicolás Maduro. A oposição convocou manifestações contra o ditador.

Os chavistas, por sua vez, classificaram a ação de Guaidó e López como uma tentativa de "golpe de Estado".

Após se reunir com o ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas, em Brasília, Araújo disse que o Brasil acompanha a situação "minuto a minuto". "A nossa posição continua sendo a de apoio pelo processo de transição liderado pelo Guaidó, com a expectativa de que todas as forças venezuelanas atendam ao chamado pela democracia", disse o chanceler brasileiro.

Depois de se reunir com o chefe da diplomacia alemã, Araújo também foi questionado se tinha conhecimento das intenções dos oposicionistas venezuelanos de libertarem Leopoldo López, uma vez que o chanceler teve uma agenda com autoridades norte-americanas nesta segunda-feira (29), em Washington. 

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"Não tínhamos conhecimento a respeito. O que surgiu [nas conversas nos EUA] foi a interpretação de que continua havendo uma perspectiva concreta de chegarmos a uma evolução", disse Araújo, citando a pressão diplomática e as sanções econômicas que foram adotadas contra o regime de Maduro.

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