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Avião pega fogo ao fazer pouso de emergência em Moscou e mata 41

Avião pega fogo ao fazer pouso de emergência em Moscou e mata 41

Entre as vítimas estavam duas crianças. Outras 11 pessoas ficaram feridas

Publicado em 5 de maio de 2019 às 23:37

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(Reprodução/Instagram @globalairlinesnews)

Um avião da companhia aérea russa Aeroflot pegou fogo neste domingo (5) ao fazer um pouso de emergência no aeroporto internacional de Sheremetievo, em Moscou. Autoridades informaram que 41 dos 78 passageiros morreram, dentre os quais duas crianças, e 11 ficaram feridos.

O avião Sukhoi Superjet-100 havia decolado do aeroporto de Sheremetievo e se dirigia para a cidade de Mursmank, no Círculo Ártico. Oito minutos após o início do voo, os pilotos reportaram para a torre de controle uma emergência a bordo e retornaram. 

O comandante fez, então, uma primeira tentativa fracassada de pouso de emergência. Na segunda, conseguiu pousar, mas bateu com a fuselagem no solo da pista diversas vezes, danificando tanques de combustível e fazendo com que um fogo começasse na parte traseira da aeronave. 

Não foi divulgada a causa oficial do acidente. Um comitê de investigação disse que checaria se os pilotos violaram regras de segurança.

A agência Interfax citou uma fonte anônima, segundo a qual a aeronave havia aterrissado com os tanques cheios de combustível, pois "era perigoso realizar uma manobra para esvaziar os tanques sobrevoando Moscou" e o contato por rádio com os controladores de tráfego aéreo havia sido perdido.

Mas um passageiro culpou o mau tempo. "Tínhamos acabado de decolar e o avião foi atingido por um raio. A aterrissagem foi difícil. O avião quicou na pista como um gafanhoto e se incendiou em solo", contou Petr Egorov ao jornal russo Komsomolskaya Pravda.

O presidente Vladimir Putin e o Primeiro Ministro  Dmitry Medvedev expressaram condolências. 

O Superjet-100 foi o primeiro avião civil projetado na Rússia após o colapso da União Soviética e entrou em serviço em 2011.

Motivo de orgulho na época de seu lançamento, teve pouca aceitação fora do mercado russo, por questões de segurança. É usado por companhias aéreas russas e por uma mexicana.

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