Após dois ataques com armas de fogo no fim de semana, o estouro causado pelo escapamento de motocicletas fez com que o público da Times Square, em Nova York, confundisse o barulho com tiros, entrasse em pânico e saísse correndo do local nesta terça (7), por volta de 22h.
Em poucos minutos, a polícia anunciou que não havia um atirador na região nem motivo para temores, confirmando que o barulho vinha de canos de escapamento de motos. Ainda de acordo com os policiais, houve inúmeras ligações para o 911 (número de emergência).
Diversos pedestres sofreram arranhões e machucados na confusão, mas não houve registro de ferimentos graves.
A paranoia faz sentido num país marcado por casos de ataques a tiros. No fim de semana, treze horas separaram dois massacres em duas cidades diferentes.
Mal os moradores de El Paso, no Texas, faziam vigílias em homenagem aos 20 mortos do ataque a tiros realizado no sábado (3), em um Walmart da cidade que faz fronteira com o México, uma nova chacina ocorria em Dayton, no estado de Ohio.
Numa ação que durou menos de um minuto, um atirador matou nove pessoas, entre elas sua irmã, Megan Betts, 22, e feriu outras 27 na madrugada de domingo (4), no bairro de Oregon, área histórica da cidade onde há bares, restaurantes e galerias de arte.
No ano passado, um adolescente matou oito estudantes e dois professores na escola de ensino médio Santa Fé, no Texas.
Em 2012, num dos episódios mais emblemáticos da história dos EUA, o jovem Adam Lanza, então com 20 anos, fez 27 vítimas na escola de ensino primário Sandy Hook, no estado de Connecticut.
O caso mais simbólico, porém, é o da escola Columbine, em abril de 1999. Os adolescentes Eric Harris e Dylan Klebold mataram 12 colegase um professor antes de se suicidarem numa escola de ensino médio no Colorado.
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