A empresa responsável pela obra emergencial no quilômetro 79 da BR 259 em Colatina, região Noroeste do Estado, foi notificada pela equipe de fiscalização do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), por depositar rochas e sedimentos em uma área de preservação permanente do Rio Doce.
Como medida preventiva, o órgão foi realizou um auto de intimação determinando que a empresa fizesse uma obra de contenção para impedir novos deslizamentos e ações para estabilização do talude (inclinação do terreno) verificado no local.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), parte do material proveniente das detonações era usado para fazer um enrocamento, onde o asfalto está começou a ceder. Um geólogo e membros da fiscalização entenderam que, para tentar conter o processo natural de sedimentação no asfalto, algumas rochas deveriam ser colocadas para segurar esses sedimentos.
Porém, quando a empresa foi depositar o material, no dia 16 de março, houve o deslizamento acidental de uma pedra e sedimentos no Rio Doce.
O DNIT informou que as obras do enrocamento foram paralisadas após a falha e a empresa está tomando as medidas necessárias para recuperar a área.
O Iema informou que deu um prazo de 30 dias para a empresa se adequar e impedir que novos deslizamentos aconteçam. Além disso, está analisando a aplicação de outras penalidades devidas.
Desde o rolamento das rochas, no dia 6 de fevereiro, o trânsito no local chegou a ficar completamente interditado por 26 dias. A previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é que as obras sejam concluídas em agosto.
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