A decisão de prender o pastor George Alves foi tomada por volta das 2 horas da madrugada deste sábado (28) pelo juiz Grécio Grégio, responsável pelo plantão judiciário da região. Alguns pontos destacados ao Gazeta Online pelas autoridades que conduzem a investigação foram fundamentais para o magistrado expedir a ordem de prisão temporária.
De acordo com fontes ligadas ao caso, há fortes indícios de que o pastor estava atrapalhando as investigações do incêndio que matou as crianças Kauã, 6 anos, e Joaquim, 3 anos, na casa em que moravam, e modificou a cena dentro do imóvel.
Além disso, em uma das perícias, foram encontrados vestígios de sangue no interior da residência. Mas a perícia ainda vai analisar de quem é o sangue. No pedido de prisão, a polícia também informou à Justiça que havia movimentação suspeita em frente ao local onde o pastor estava na noite desta sexta-feira (27) e corria o risco dele deixar o local sem destino certo.
Além de mandar prender o pastor por 30 dias, o juiz também expediu mandado de busca e apreensão, autorizado a polícia a recolher celular, computadores e demais objetos que ajudem na investigação.
No final da tarde desta sexta-feira (27), a Justiça também decretou a quebra do sigilo telefônico do pastor. Na próxima segunda-feira (30), o pastor será novamente interrogado pela polícia.
A PRISÃO
Após ser levado para a 16ª Delegacia Regional de Linhares na manhã deste sábado (28), o pastor passou por exames no Serviço Médico Legal da cidade e chegou, por volta das 9h40, à Penitenciária Regional de Linhares.
De lá, ele foi transferido, por medida de segurança, para o Presídio de Viana.
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