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Tragédia em Linhares: como é o processo de identificação dos corpos?

Tragédia em Linhares: como é o processo de identificação dos corpos?

O prazo normal para que um exame de DNA fique pronto é de 30 dias, mas delegado diz que é possível agilizar para minimizar o sofrimento da família

Publicado em 23 de abril de 2018 às 19:16

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Pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, ao lado da companheira Juliana Salles, mãe das crianças, na porta do DML em Vitória. (Marcelo Prest | GZ)

Os pais dos meninos Joaquim, 3 anos, e Kauã, 6, mortos durante um incêndio em uma casa em Linhares, estiveram no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, para iniciar o processo de liberação dos corpos. As crianças foram levadas de Linhares para a Capital para que o processo pudesse ser feito com mais rapidez. O superintendente de Polícia Técnico-Científica, Danilo Bahiense, explicou como funciona o procedimento.

De acordo com o delegado, três processos são utilizados, nesse tipo de caso, para uma tentativa de identificação dos corpos. “O primeiro passo é tentar pelo exame necropapiloscópico, coletando impressões digitais, mas não foi possível. Depois temos a antropologia, que poderia identificar através de arcada dentária, mas não foi possível. O último recurso é o exame de DNA”, explicou.

Ainda de acordo com Bahiense, durante a tarde desta segunda-feira (23), foram coletados materiais biológicos dos pastores George Alves e Juliana Salles, além do comerciante Rainy Bukovsky, que é pai de Kauã. “É coletado o material dos corpos depois enviamos para análise em laboratório”, ressaltou o delegado.

O prazo normal para que um exame de DNA fique pronto é de 30 dias. Porém, Danilo Bahiense acredita que esse processo possa ser agilizado. “Acredito que em um prazo de 15 dias já estejamos com o material na mão. O prazo normal é de 30 dias, mas hoje temos como agilizar, para minimizar o sofrimento da família”, afirmou.

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O delegado ainda explicou que, mesmo nesse caso, onde não se tem dúvida que os corpos são de Joaquim e Kauã, é necessária a realização do exame de DNA para a liberação das vítimas. “Então é uma obrigação do Estado cumprir esses trâmites legais, para que nenhum erro aconteça. Somente após a confirmação legal de que os corpos são deles, podemos liberar”, concluiu.

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