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Universitário morre com suspeita de dengue hemorrágica em São Mateus

Universitário morre com suspeita de dengue hemorrágica em São Mateus

De acordo com familiares de Jackson Oliveira de Santana, 27 anos, a causa da morte foi colapso por dengue hemorrágica. Mas a prefeitura ainda não confirmou

Publicado em 20 de abril de 2018 às 15:15

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Jackson Oliveira de Santana. ( Reprodução | Facebook)

O estudante universitário Jackson Oliveira de Santana, 27 anos, morreu após procurar duas vezes o Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, Norte do Estado, nesta semana. De acordo com familiares do rapaz, a causa da morte foi colapso por dengue hemorrágica. No entanto, a prefeitura ainda não confirmou essa informação.

Por telefone, os parentes contaram que Jackson fez aniversário na última terça-feira (17). No dia seguinte, ele passou mal e procurou o hospital, onde foi diagnosticado com dengue tipo A, uma forma mais fraca da doença. Jackson, então, foi para casa.

Na noite do mesmo dia, após a faculdade, continuou passando mal e voltou ao hospital, ficando internado dessa vez. Na madrugada de quinta-feira (19), no entanto, ele teve convulsões e morreu no hospital.

Segundo os familiares, o corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, pois a morte foi muito rápida. Jackson morava em Guriri e cursava Engenharia Civil em uma faculdade particular. Ele foi enterrado às 9 horas desta sexta-feira (20), em São Mateus.

PREFEITURA DE SÃO MATEUS

A Prefeitura de São Mateus informou, por meio de nota, que o caso é investigado e, até o momento, não há confirmação de que a morte seja decorrente de dengue hemorrágica. Veja a nota na íntegra:

"Quanto às informações solicitadas, a Secretaria Municipal de Saúde informa que o caso em questão está sendo investigado pela equipe técnica desta Secretaria para maiores esclarecimentos e tomada das medidas cabíveis. Até o momento não há confirmação de que o óbito seja decorrente de dengue hemorrágica.

A situação epidemiológica do município de São Mateus quanto a dengue encontra-se controlada, sem qualquer indício de epidemia. No ano de 2017 foram notificados 423 casos suspeitos de dengue, onde destes, 369 tiveram a suspeita descartada após investigação epidemiológica por serem constatados negativos. No ano de 2018 até o momento foram notificados 58 casos suspeitos e destes 43 já foram descartados após investigação epidemiológica.

O município conta com o trabalho de monitoramento nos domicílios realizado pelos Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, além de armadilhas instaladas em pontos estratégicos para monitoramento.

Salientamos que nenhuma armadilha em torno ao endereço da pessoa em questão foi positivada para dengue.

Aproveitamos a oportunidade para informar que mesmo com a situação epidemiológica sob controle nossas equipes de saúde estão em alerta e que a pessoa em questão foi atendida no Pronto Atendimento Municipal e após a conduta médica adequada foi encaminhado ao HERAS conforme a gravidade do caso exigia. Logo, de acordo com o exposto acima não há confirmação de dengue hemorrágica, não podendo ser descartado também o acometimento por outro agravo que acarretasse o quadro viral semelhante.

Reforçamos que o combate efetivo da dengue e demais arboviroses se dá com combate ao mosquito Aedes, sendo essencial que as pessoas fiscalizem semanalmente suas residências eliminando qualquer possível criadouro do mosquito".

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

Sobre o fato de o estudante ter sido diagnosticado com uma forma menos grave de dengue e liberado para ir para casa, a reportagem pediu uma resposta à Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). Veja nota na íntegra:

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"A direção do Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares informa que o paciente deu entrada na unidade no dia 18 de abril (quarta-feira), às 21h20, encaminhado do pronto socorro municipal. Ele foi atendido, medicado, recebeu toda assistência e, lamentavelmente, foi a óbito no dia 19 de abril. O corpo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de óbito para investigar a causa da morte".

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