A investigação da Polícia Civil sobre a tragédia em Linhares não encontrou indícios de participação da pastora Juliana Salles - mãe dos irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, 6 - no crime que motivou a morte das crianças no dia 21 de abril. A informação foi passada pelo delegado André Jaretta Ardison, titular da 16ª Delegacia Regional de Linhares, na manhã desta terça-feira (23).
Ele explicou que, pela investigação feita até o momento, "não há qualquer indício de envolvimento, participação ou conivência" da mãe dos meninos com o crime.
Por esses motivos, a força-tarefa responsável pela investigação não deve ouvir a pastora outra vez. "Não há previsão de ser ouvida novamente", afirmou Jaretta.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, também descartou o envolvimento de Juliana no crime que ele classificou como "pavoroso". "Não tem nenhum tipo de envolvimento. Isso está descartado", garantiu.
CELULAR
No dia 28 de abril, a Justiça determinou a quebra de sigilo telefônico da pastora Juliana Salles e do marido dela, George Alves, que, segundo a polícia, estuprou, agrediu e ateou fogo nas duas crianças vivas.
O conteúdo das mensagens trocadas pelo casal, entretanto, não tem relação com o crime que vitimou os dois meninos. "A análise das conversas está em fase final e não trouxe nenhum elemento de destaque com relação ao crime do dia 21", afirmou o delegado André Jaretta Ardison.
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